A proximidade do inverno, estação que começa oficialmente no dia 21 de junho, tem deixado lojistas de todo o estado animados com as vendas para a temporada. É o que mostram os dados de pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisa da Fecomércio MG com comerciantes dos segmentos de vestuário e acessórios, calçados, cama, mesa, banho e artigos de viagem sobre a expectativa de vendas no inverno. Os números mostram que para 43% dos entrevistados, as vendas deste ano serão melhores do que as do ano passado e para 31,6% serão iguais às de 2022. Um percentual menor de 18,8% considera que vai vender menos no período e 6,6% não souberam responder. 
A confiança também foi registrada no norte de Minas, onde 65,8% dos comerciantes acreditam no crescimento das vendas, contra 34,2% que estão pessimistas. A explicação para tanto otimismo é a expectativa de um inverno mais rigoroso, com consumidores com mais apetite para as compras e o fim da pandemia.
Patrícia Pereira, que trabalha no administrativo de uma loja de artigos para cama, mesa e banho e vestuário em Montes Claros reconhece que o frio tem movimentando a economia na cidade. “Com o friozinho que já chegou, deu uma aquecida de 15% e a expectativa é de que aumente. Esperamos que nos próximos meses as vendas cheguem a mais 30%”, diz satisfeita. 

Investimentos
A pesquisa também mostrou que os comerciantes pretendem investir bastante para que os consumidores comprem mais. Propaganda e divulgação ficam no topo desses investimentos, com 31,6%, acompanhado por promoções e liquidações que soma 21,4% e pagamento facilitado com a marca de 8,2%. 
No que diz respeito ao ticket médio esperado por consumidor para o período, 48% das empresas entrevistadas acreditam que o gasto médio por consumidor deverá variar de R$100,00 a R$300,00. Já em Montes Claros, a expectativa é de que o valor do ticket fique entre R$ 100 reais a R$250, informa Ernandes Ferreira, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Montes Claros, para quem apesar da inflação no início do ano e da taxa de juros altas, o otimismo do empresário montes-clarense está inabalado. “O otimismo deles está, 3% a 4% a mais que o ano passado”. 
*Com Fecomércio

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