Adriana Queiroz
Repórter
“Meu repertório é basicamente romântico, falo de amores vividos, que não deram certo. Não porque o amor é comercial, mas porque é algo bonito de se falar.”
Nayani Figueiredo Matozinho está prestes a lançar seu 1º CD autoral, em abril. Ao todo são dez faixas entre elas, Gravado pra ficar e Não foi por acaso. Quando não está compondo, a artista diz que gosta de ler o santista Pedro Bandeira, em especial, o livro Descanse em paz meu amor. Também gosta de ficar de frente ao computador, pesquisando música e interagindo com os amigos.
Fã do cantor Vander Lee, Marisa Monte e de Dani Moraes, a artista se apresenta nas noites montes-clarenses com repertório romântico e diz que a música Palpite, composta por Vanessa Rangel, não pode faltar em seu repertório.
- Sempre escutei muito esse pessoal. Cresci ouvindo a música popular brasileira. E meu repertório é basicamente romântico, falo de amores vividos, que não deram certo. Não porque o amor é comercial, mas porque é algo bonito de se falar - conta.
Nayani diz que aos doze anos, por influência do avô Manoel Gomes, apresentava-se na festa de Alto Belo, a maior festa de reis do Brasil, evento que inclui em sua programação concursos de música, dança Lundu, sem falar da receita mais saborosa de arroz com pequi da região. E aí a artista foi tomando gosto ainda mais pela arte de tocar e cantar.
No Celf - Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez, estudou violão popular durante quatro anos e pesquisou música popular. Para a artista, foi um excelente aprendizado estudar violão com Fúlvio Andrade, percepção com Magali Antunes e canto com Roberto Monte Sá. Atualmente, Nayani faz canto técnico no Celf e cursa Música na Unimontes.
- Esse é um ótimo momento para divulgar o Celf, que completa cinquenta anos neste ano. Ele anda esquecido, as pessoas não dão tanto crédito à instituição. Acho que precisa ser mais valorizado. Nossa cidade precisa também de mais investimento nessa área, lugares com estrutura para receber os artistas - observa.
Sobre sonhos e projetos, ela diz:
- Não sonho com sucesso, mas reconhecimento pelo meu trabalho, por aquilo que gosto de fazer - ressalta.
