Natan Marques é o convidado do próximo domingo da série on-line

Adriana Queiroz
O NORTE
16/12/2020 às 00:24.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:19
 (ARQUIVO PESSOAL )

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O compositor, arranjador, multi-instrumentista, diretor e produtor musical Natan Marques, de 73 anos, é o próximo convidado da Série on-line “Cultive.com”. O evento vem apresentando gêneros artísticos como música, dança, artes plásticas e literatura, com renomados artistas brasileiros. 

Natan fala sobre sua participação no projeto, idealizado e apresentado pela produtora cultural Berenice Chaves, com veiculação no próximo domingo (20), às 20h, via plataforma YouTube. 
 
Conte-nos um pouco sobre suas origens e como a música entrou na sua vida.
Sou paulistano e até mais ou menos 15 anos de idade vivi no Tatuapé (zona leste). Aos 12 anos ganhei um violão de meu pai e, com umas dicas de um barbeiro amigo da família, fui aprendendo a tocar. E, de ouvido, tirava algumas canções que ouvia nos parques de diversão e rádio. Na época, Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Pat Boone, Paul Anka, Elvis Presley, depois Beatles, entre outros.

Ao todo foram dois álbuns autorais, além de participações e parcerias que marcaram muito sua carreira:
Tenho dois discos autorais (Comboio e 2 Dois), com o parceiro e pianista Ricardo Leão, um só com canções minhas e vários parceiros letristas (Restos e Rastros), interpretado pela cantora Myrthes Aguiar. Participei de dois discos com César Camargo Mariano – “São Paulo Brasil” e Cesar Camargo & Cia –, nos quais toco e que tem algumas composições minhas também. Gravei oito discos com Elis a partir de 1974 e fiquei muito feliz e honrado por ela ter gravado duas músicas minhas. A primeira, “Dama do Apocalipse” (1977), em parceria com o músico Crispin Del Cistia, e a segunda, “Sai Dessa” (1980), em parceria com Ana Terra. Foi ótimo também ter tocado com Ivan Lins (durante um ano e um disco) e com Simone (8 anos e 8 discos). Atualmente, continuo mais fixo com Renato Teixeira fazendo shows, arranjos e discos, e isso, desde os anos 1970.

Como tem sido seus trabalhos e shows neste ano difícil, também, para os artistas que dependem de eventos abertos ao público?
Neste 2020, devido à pandemia, só fizemos alguns shows no começo do ano e depois caíram todos. Aí vieram algumas lives e arranjos que fiz e continuo fazendo em casa. Mal deu para pagar as contas e o peru de Natal fica para 2021 (risos). 

 
Como surgiu o convite para participar da Série Cultive.com, que é idealizada por uma montes-clarense?
Há alguns anos, a Berenice vem me convidando para fazer show e mostrar um pouco do meu trabalho e, para mim, sempre foi difícil coordenar, devido às minhas viagens e calendário com os artistas principais e eu teria que montar e ensaiar. O que não é fácil (nem sempre a gente tem os músicos à disposição). E, então, veio a Covid e o convite para participar desta série. Agradeço muito a ela, de coração. 
 
Quais são seus novos projetos? 
Por enquanto, e depois que essa pandemia sossegar, estou pensando em fazer mais um disco autoral, quem sabe uma mistura de instrumental e canções.

Série on-line “Cultive.com”, com Natan Marques
Quando: Domingo, 20/12
Onde: www.youtube.com/Berenicechaves1
Horário: 20h

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