cultura

Jukita Queiroz prepara lançamento de songbook

Livro de partituras será lançado nesta sexta-feira (10) em Montes Claros

Adriana Queiroz
Publicado em 09/11/2023 às 22:49.
Conforme o artista, obra é uma forma de registrar sua música (DIVULGAÇÃO)

Conforme o artista, obra é uma forma de registrar sua música (DIVULGAÇÃO)

Nesta sexta-feira (10), o cantor, compositor, instrumentista e professor Jukita Queiroz realizará o lançamento de um songbook no auditório do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez (Celf), como parte da programação da Semana da Cultura da escola. O evento terá início às 19h, quando ele apresentará algumas das músicas que compõem o livro de partituras que estará divulgando. A entrada no evento é gratuita. 

O show terá momentos diferentes, com diversos músicos em cena, entre eles, Antonio Vitorino (baixo acústico), Claudio Mineiro (percussão), Daniel Novais (violão), Flávio Fernandes (bateria), Giordano Pinheiro (violão), Jonathan Pinheiro (cavaquinho), Marcelo Andrade (sax/flauta), Pablo Barata (baixo acústico), Raphael Milo (flauta) e Wesley Souza (violão).

“Sinto-me um abençoado, devido os caminhos que a música permitiu e tem me permitido trilhar. Digo isso porque não planejei ser músico, mas o destino, algo superior a nós, me conduziu para a música. Essa caminhada tem me proporcionado muitos encontros, prazeres e aprendizagem que vão além da arte. Chegou um momento na minha vida que, senti a necessidade e interesse pela pesquisa, o que tem contribuído para ampliar minha visão, não apenas no que tange a música, mas o mundo”, revela Jukita sobre a importância da música em sua vida. 

A concepção do songbook surgiu como uma maneira tangível de registrar a sua produção musical, possibilitando o compartilhamento desse material com qualquer pessoa interessada. “Conheço amigos, compositores geniais, que não se encontram conosco, que partiram e não tiveram a oportunidade, ou não se preocuparam em deixar suas belas composições registradas por eles”, afirma.

Quanto à organização do songbook, Jukita comenta que foi uma forma de revisitar seus quase 40 anos de carreira. “Foi um passeio pela minha estrada musical, já que tem músicas compostas desde a década de 1980 até na atualidade. Pude recordar meus tempos de guitarrista, que foi quando comecei a me envolver com a música instrumental, trancava dentro de um quarto tentando tirar solos de guitarra, ouvindo fita cassete”, conta.

Se, ao longo desses quase 40 anos de carreira, Montes Claros se tornou um lugar mais acolhedor ou hostil para artistas como ele, Jukita comenta: “Com a ausência de propostas similares, vejo que nós, músicos compositores, não conseguimos criar novas estratégias e espaços que permitissem divulgar a música produzida aqui em nossa cidade. Para agravar esse cenário, há uma mudança veloz no processo de gravação e divulgação da música autoral; e creio que poucos músicos conseguem acompanhar. Eu, por exemplo, até pouco tempo estava na ilusão de gravar um novo CD, algo que está “fora de moda” ... acordei, e estou tentando compreender esse novo modelo que se instalou, pra poder divulgar o meu trabalho. Percebo que, hoje não é apenas a música que é considerada, mas a imagem, o visual, que está aliada a ela”, completa. 

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