Ascom/SeC
Representantes de várias entidades artísticas e culturais participaram na nesta semana, na sala Cândido Canela do Centro Cultural Hermes de Paula, da votação para eleger três membros e seus suplentes, que irão compor o Conselho Municipal de Cultura, o ComCultura.O mandato é de dois anos, quando serão eleitos novos membros.
O conselho faz parte do Sistema Municipal de Incentivo à Cultura, Sismic, aprovado através da lei municipal 3830, de novembro de 2007. A iniciativa é da Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Cultura.
Foram eleitos como conselheiros: Josecé Alves Santos, da Associação dos Artistas do Norte de Minas; Selma Maria Veloso Figueiredo, da Associação dos Artesãos de Montes Claros, e Clarice Sarmento, da Fundação Cultural Marina Lorenzo Fernandez, e representando ainda a Academia Montes-Clarense de Letras. Como suplentes foram eleitos: Vinícius Almeida Machado, presidente da Associação dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão, AARTED; Frederico Santos e Silva, da Associação do Rock de Montes Claros e Região e Fabio Neves, presidente do Instituto de Cultura, Comunicação e Arte da Periferia.
AVANÇO E RESPONSABILIDADE
Para Clarice Sarmento, a grande vitória é que antes o setor artístico da cidade se fazia ouvir mas não se fazia representar. Nós agora teremos visibilidade, avalia Clarice Sarmento, que é folclorista, professora de música e maestrina.
Selma Maria Veloso Figueiredo, acredita que a criação do conselho vai ajudar artesãos e artistas de toda a cidade. Segundo Josecé Alves, nós temos o compromisso não apenas com os artistas mas com toda a sociedade. Esta é uma oportunidade de encontrar novos caminhos, e temos certeza que eles vão surgir, diz Josecé Alves.
Representante da Associação do Rock, Frederico Santos e Silva acredita que o conselho vai trazer uma representatividade real. Nosso objetivo é estar apoiando todos os segmentos culturais, analisa.
Fábio Neves, presidente do Instituto de Cultura, Comunicação e Arte da Periferia, eleito suplente, analisa que o ComCultura tem a responsabilidade de estar dentro de uma perspectiva de avanço cultural. Nós também temos uma outra responsabilidade que é, não de levar para a periferia a cultura, porque ela já existe lá, mas de estar valorizando o que é produzido pelos seus artistas ou fazedores culturais, finaliza Fábio Neves.