Michelle Tondineli


Repórter

O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público. E é o artista de teatro que tem o papel de fazer com que a platéia além de se divertir, consiga refletir sobre a peça da melhor maneira possível. Com isso, os artistas de teatro de Montes Claros comemoram hoje, dia 19 de agosto o seu dia.

O ator que não tem medo de se apresentar em grandes palcos, para centenas de pessoas, e que não faz feio quando sua platéia é reduzida. Do musical que encanta à tragédia grega, sua tarefa é dar vida às mais diversas personagens. Uma profissão que vem ganhando reconhecimento apenas nos últimos anos e, ainda assim, não é tão célebre quanto a atuação em cinema ou na televisão.

O ator Vítor Oliveira com colegas de profissão.

Segundo o artista Vítor Oliveira, sua carreira começou há quase sete anos no Grupo Grande Palco, com um convite de Willian criador do grupo.

- Eu sempre falei muito, mas tinha uma timidez muito grande para falar em público. E eu achava que o teatro poderia me ajudar a superar isso. Só depois eu fui descobrir que é um mito essa história de teatro acabar com a timidez. Acho que quem é tímido, pode diminuir um pouco, mas sempre será tímido, afirma.

Ele conta que a primeira peça que ensaiou foi ‘’confusões no dia dos namorados’’ escrita por seu irmão, sendo a primeira peça apresentada pelo grupo Grande Palco.

- Depois apresentei ‘’pluft- o fantasminha’’ clássico infantil de Maria Clara Machado. Depois apresentamos outras peças, e fui convidado para apresentar por outro grupo uma peça sobre um tema que eu adoro, que é o futebol. E por sinal foi muito difícil, pois sou atleticano fanático, chato mesmo. E no espetáculo chamado ‘’A farsa do fanático torcedor’’ eu interpretei um cruzeirense fanático, um desafio e tanto para mim, comenta sorrindo.

Vítor ainda fala que considera um passo importante na carreira, foi ter dirigido o ‘’O ator-mentado’’, pelo tamanho do espetáculo.

- Nunca havia pensado em dirigir, mas quando li o texto, me apaixonei por ele, aí resolvi montar. Serviu de experiência demais, mas não sei se é esse caminho que quero seguir. Atuar é o que gosto mesmo, afirma.

O ator ainda concluiu que é difícil falar qual foi o seu melhor ou pior trabalho,sendo bem relativo.

- Gostei de todos os trabalhos que fiz, cada personagem é uma possibilidade infinita de criação, e por isso, você se apaixona por cada um deles de modo diferente. O teatro hoje, é mais que um hobby, é quase uma profissão. Apesar de todas as dificuldades que a gente sempre passa, tenho certeza que é isso que eu quero. E eu e o Grupo Grande Palco estamos trabalhando para isso, para que nosso grupo seja reconhecido cada vez mais, não só aqui, mas quem sabe em outras cidades, complementa.