A fundação da Cia de Teatro Katapalmas remonta a 2010, e desde então, a companhia já realizou espetáculos em mais de 150 localidades por todo o Brasil (divulgação)
Após a apresentação de “O Pequeno Príncipe” no último fim de semana no Centro Cultural Hermes de Paula, a Cia de Teatro Katapalmas se prepara para uma turnê com o espetáculo na cidade de Trindade (GO), no Cineteatro Afipe.
A peça narra a história do Pequeno Príncipe, que reside no asteroide B-612 com uma rosa, baobás e três vulcões. Em busca de novas aventuras, ele embarca numa revoada de pássaros, percorrendo diferentes planetas e conhecendo personagens inusitados, como o Rei, o Homem de Negócios e o Vaidoso.
Atualmente, o elenco da Cia de Teatro Katapalmas é composto por 17 pessoas, entre atores, atrizes e membros da equipe de produção. A atriz Vitória Lima interpreta o Pequeno Príncipe, enquanto o ator Sarney Jomesoli dá vida a três personagens: o piloto, o rei e o geógrafo.
Para Sarney Jomesoli, ator, diretor, adaptador e produtor cultural que sempre se apresentou em teatro amador em escolas e comunidades católicas, celebrar 20 anos no palco é uma vitória.
“Comecei minha carreira como radialista, quando morava em Salinas. Em 2000, mudei pra Montes Claros e conheci o diretor Aldo Pereira que me convidou para atuar em um dos seus espetáculos na época. Fiz oficinas de teatro com ele e muitos outros grandes oficineiros. Essa formação, tenho ao lado uma grande equipe, o Leo Ribeiro, Jhosepe Nobre, Hana Lu, Cely Lindsey, Clara Martinez, Alex Logam, Pedro Nunes, Antônia Freilandes, Julia Araújo, Davidson Neggo, Jackson Eduardo, Regises Silva, Gabriel de Lucas e Jhon Kened”, relata.
Para o ator, Léo Ribeiro, a peça é recheada de reflexões. “Ela traz muitos valores para todos nós. Não é à toa que é um livro, uma história que serve de exemplo e que está tanto tempo educando e caminhando junto com a gente. Meu personagem que é o “Homem de negócios”, retrata muito essa época agora. Onde a maioria pensa só em acumular, o dinheiro fala mais alto, não tem mais para os filhos, a amizade. É uma peça que ensina muito, não só na questão do dinheiro, mas do valor das pessoas. Um prazer participar do espetáculo levando essa história tão emocionante para a galera”, comenta.
Para se manter o grupo ativo, Jomesoli diz que tenta fazer pelo menos uma vez por mês uma apresentação pelo Brasil a fora — “Tanto pra divulgar essa história tão linda quanto tentar sobreviver com a nossa arte e manter os nossos compromissos que são grandes”.
Sobre o impacto que a equipe espera dos espectadores em Trindade (GO), ele diz: “Primeiro que a mensagem do ‘O Pequeno Príncipe’ é uma das mensagens mais positivas do mundo e que causa encantamento em todas as idades, um grande impacto positivo na plateia sempre. Queremos levar uma mensagem de valores e de aprendizado ao público”.