Márcia Braga


Colaboração para O Norte

O grupo mineiro Berimbrow vai ser a grande atração do sábado, 18, dentro do 29º Festival Folclórico, que acontece paralelo às tradicionais festas de agosto.

O grupo nasceu em 1997, através de um projeto sociocultural e artístico que era executado na periferia de Belo Horizonte, na comunidade de Maria Goretti. Resgatar e preservar a cultura de matriz africana era e ainda é o maior objetivo do grupo, que também busca a cidadania através da arte.

Aos poucos o Berimbrow foi unindo o funk e o soul da década de 1970 com a brasilidade do samba, os atabaques de terreiro e os tambores mineiros. Nessa mistura, os músicos ainda acrescentaram instrumentos de sopro, bateria e baixo. O resultado foi uma riqueza musical que encanta e contagia o público por onde o grupo se apresenta. Além do groove extremamente dançante o grupo trabalha com a crítica social.

Hoje, o  Berimbrow é uma espécie de porta-voz das comunidades brasileiras que sofrem com a violência, o desemprego, as drogas, a falta de perspectivas, mas que também é capaz de tentar um esclarecimento sobre as chances de uma convivência pacífica e a possibilidade de uma vida melhor.

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