Evento reunirá grandes nomes das artes plásticas nos dias 26, 27 e 28 de março, em Montes Claros
(Divulgação)
A arte está em evidência neste mês em Montes Claros. A AnimArte reunirá grandes talentos da cidade, região e de outros estados, nos dias 26, 27 e 28 de março, no Ateliê Felicidade Patrocínio e Casa Terra. Uma das convidadas é Adriana Barbosa Santos Coimbra, mineira de Rio Pomba, mas que reside em Montes Claros há 30 anos.
“Acho que já nasci com a veia artística, pois, desde criança o desenho está presente em minha vida. Passei pela escola sempre desenhando caricaturas ou criações”, conta Adriana.
A artista é formada em Artes Visuais pela Unimontes e fez decoração no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandes (Celf) na mesma época.
Foi em uma das reuniões da Associação dos Artistas Plásticos de Montes Claros em sua residência que a artista conheceu a promoter Sibele Alves. A partir daí, discutiram juntas a possibilidade e viabilização do projeto AnimArte 2019.
“Esse projeto renderá, com certeza, elogios aos artistas, podendo abrir portas para outros talentos do Norte de Minas se apresentarem oportunamente”.
Recentemente, a artista participou, em Belo Horizonte, do BH Designer Festival. Logo após, aceitou o convite para a galeria do Morarmaispormenosbh/2019. Em seguida, foi a vez de levar seus trabalhos para a exposição Confraria de Arte e Designer Recanto do Poeta, em Lagoa Santa.
“Esse é meu foco: levar a arte para os centros culturais, como apoio do BH faz Cultura, através também da artista montes-clarense Fátima Aquino. Ela possibilitou uma exposição passando pelo Centro Cultural Pampulha, Centro Cultural Jardim Guanabara e Parque Ecológico Pampulha”, diz Adriana, que também participou do Projeto Inclusão, que surgiu após repercussão do trabalho da ceramista Lorena Mascarenhas no Shopping Ponteio, com a pintura em prato de louça.
Adriana participou ainda de um workshop com um indiano, radicado na Europa, sobre vitrais, e, para o AnimArte, lançará o Gold Glass by Adriana Santos, pintura em alta temperatura com fogo, assim como tela, poltrona e instrumentos musicais personalizados.
“Meu marido, o André Coimbra, é luthier e tem muito domínio sobre madeira e resina de vidro líquido. Assim, atuamos também na parte mobiliária, produzindo móveis personalizados”, revela.
A artista tem duas telas, feitas há algum tempo, mas que considera especiais. Uma delas homenageia o marido, quando ele começou a luteria.
“Na época que a música ‘Borboletas no Jardim’, de Victor e Léo, tocava com frequência, o André cantava e tocava para mim. E a outra, por ser um desenho que sempre fiz na minha pré-adolescência e, em 2015, transformei em tela”, explica.