Reunião da CBV não define futuro dos quatro times desclassificados da Superliga. Montes Claros com grandes chances de disputar o ano que vem.
Foto: Alexandre Arruda CBV
Montes Claros aguarda decisão da CBV para saber se
continua na superliga
Após muita expectativa pela reunião em que seria discutido sobre o torneio quadrangular, recentemente anunciado pela Confederação Brasileira de Voleibol, apenas Montes Claros e Volta Redonda escolheram participar da minicompetição. UFJF e Taubaté apontaram argumentos contra o campeonato e a CBV optou por adotar critério tradicional de definição dos times que irão disputar a próxima Superliga.
Os torcedores montes-clarenses aguardavam pela decisão da CBV acerca do último lugar da Superliga, isto é, se seria rebaixado ou não. O critério utilizado pela entidade sempre costumou ser da seguinte forma: apenas as oito equipes classificadas para os playoffs e o campeão da Superliga B teriam lugares garantidos na próxima competição nacional de voleibol. Vale lembrar da Superliga 2011-2012, na qual o Montes Claros terminou em 10º lugar. Na ocasião, o diretor daquela equipe havia alertado sobre a possibilidade de rebaixamento caso o time não apresentasse um projeto bem estruturado para a temporada seguinte.
Na reunião que aconteceu na última quinta-feira (06/03), entre a CBV e dirigentes dos últimos quatro colocados da competição, UFJF e Taubaté recusaram participação no torneio quadrangular. O argumento utilizado foi que os jogadores já foram dispensados para as férias e podem até estar procurando novos clubes. Assim, a CBV não viu outra alternativa senão cancelar a minicompetição e continuar com o critério antigo na definição dos participantes da Superliga.
Dessa forma, UFJF, Taubaté, Volta Redonda e Montes Claros disputam as outras três vagas para a Superliga 2014-2015, na qual deverá ter novamente 12 times. Contudo, existem boatos de novas equipes sendo estruturadas para a próxima competição. Caso isso venha a se concretizar, concorreriam diretamente pelas outras três vagas, mas aumentariam as chances do campeonato expandir o número de inscritos, haja vista que, na atual situação do voleibol brasileiro e da CBV, talvez não fosse vantagem recusar projetos bem estruturados.
Porém, mesmo com a grande possibilidade do MOC permanecer na elite do vôlei brasileiro, as experiências anteriores obrigam os envolvidos a manterem os pés no chão para que novos imprevistos não acabem com os planejamentos da diretoria, mesmo que o projeto para a próxima temporada já esteja bem encaminhado e prometa vir com tudo.