Goleiro Bruno é do Montes Claros

No fim da manhã desta sexta-feira (28), os advogados do goleiro Bruno Fernandes saíram do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, com a contratação do atleta pelo Montes Claros Futebol Clube assinada para os próximos cinco anos

Jornal O Norte
01/03/2014 às 09:49.
Atualizado em 15/11/2021 às 16:46




Foto: Divulgação

Apesar do contrato, Bruno ainda espera decisão da
Justiça para saber se poderá jogar

 



No fim da manhã desta sexta-feira (28), os advogados do goleiro Bruno Fernandes saíram do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, com a contratação do atleta pelo Montes Claros Futebol Clube assinada para os próximos cinco anos.

De acordo com o defensor Francisco Simim, Bruno se emocionou com a oportunidade de reassumir a sua carreira e agradeceu muito pelo esforço de seus advogados. O salário que o goleiro vai receber não foi divulgado.

Simim ainda contou que acredita que a Justiça permitirá que Bruno saia da prisão para jogar, porque essa prerrogativa já acontece para estudantes que saem escoltados da cadeia, mesmo em regime fechado.

Ficará faltando a liberação da Justiça para que ele seja transferido para o Norte de Minas e possa trabalhar. Bruno está preso pela participação no sequestro e na morte da ex-namorada Eliza Samudio, crimes pelos quais foi condenado a 22 anos e três meses de prisão.

A urgência na assinatura do contrato se deve ao prazo para inscrição de atletas na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a disputa do Módulo II do Campeonato Mineiro, que termina nesta sexta-feira (28). A expectativa é que o nome de Bruno seja divulgado pelo Boletim Informativo Diário (BID) da confederação até o fim do dia. Assim, ele ficará aguardando a liberação da Justiça.

As informações foram confirmadas pelo presidente do Montes Claros, Ville Mocellin, nessa quinta-feira (27).

“Queremos dar uma oportunidade para o homem Bruno”, afirmou, acrescentando que a possível chegada do atleta é uma oportunidade para ambas as partes. “Para ele, é uma chance de voltar a jogar. Para o clube, é um atleta para reforçar o time e uma forma de investirmos no lado social”.

A Justiça é quem determina se o ex-atleta poderá voltar a trabalhar e em que condições isso aconteceria. O juiz dirá, por exemplo, se Bruno poderá treinar em dois períodos, se poderá viajar com o clube, se terá que voltar à prisão para dormir, se vai participar das concentrações para os jogos e outras questões da rotina do clube. Se autorizada a transferência, o juiz informa a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que encontra uma vaga para o ex-goleiro no Presídio Alvorada ou no Presídio Regional de Montes Claros.

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