A estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo diante de uma complicada Croácia, exigiu paciência e nervos de aço dos jogadores. Além do nervosismo de jogar a abertura em casa, diante de uma exigente plateia, a seleção não sabia como os torcedores iriam recebê-los. No entanto, quando a bola rolou, foi justamente este público que incentivou o Brasil mesmo quando a equipe saiu atrás no marcador, mostrando que sabe separar bem a insatisfação vivida com os rumos atuais do país do amor pela seleção, a paixão pelo futebol. A atitude rendeu elogios do comandante da seleção brasileira, que qualificou a torcida como fator motivador para buscar a virada.
“Temos que parabenizar estes torcedores que aqui estavam, que nos apoiaram em todos os momentos, você pode ter certeza que foi completamente diferente de tudo que as pessoas possam imaginar. Se existia alguma história de que São Paulo não torcia de uma forma tão efusiva para a seleção, acho que agora ela não existe mais”, declarou.
Esta força que mostramos hoje (quinta-feira) para buscar a virada partiu da torcida. Nós, nos sete, oito minutos após levarmos o gol, não assimilamos muito bem. Mas a torcida fez com que os jogadores assimilassem a situação dentro de campo, e nos comportássemos daquela forma”, completou.
Pelo grupo A da Copa do Mundo, a seleção brasileira volta a campo no dia 17. A equipe vai até Fortaleza para encarar o México, velho rival latino acostumado a oferecer trabalho para o escrete canarinho. A equipe encerra sua participação na primeira fase no dia 23, contra Camarões, em Brasília.