Foi apresentado nessa quarta-feira (10) pela delegado-adjunto de repressão aos crimes contra pessoa/homicídios, em Montes Claros, Diego Bruno Nunes da Silva, de 26 anos, suspeito de assassinar a jovem Ramony Pereira de Carvalho, de (16) anos, que foi encontrada morta na residência de sua irmã, no dia 29 de maio último, no bairro Jardim Primavera, em Montes Claros. Ela foi morta com um disparo de arma de fogo na região do peito.

Segundo as informações repassadas pelo delegado responsável, Bruno Rezende, as investigações foram iniciadas de imediato, logo após a jovem ser encontrada sem vida, pela Polícia Civil, com o objetivo de averiguar possíveis suspeitos do crime. De posse de informações, os investigadores chegaram ao namorado dela, Diego.

Na época da morte da adolescente, Diego Bruno Nunes da Silva foi localizado, negando qualquer envolvimento, e declarando que na hora do crime não se encontrava com a vítima, quando, no entanto, tinha ficado com ela até às 23 horas do dia 29 de maio. Alegou que estivera com outra pessoa até o dia amanhecer e que não poderia dar informações sobre Ramony.

Depois de uma série de contradições durante seu depoimento para a Polícia Civil, Diego respondeu que Ramony tinha dado a ele o chip do próprio celular dela, o que não convenceu a Polícia, sobretudo porque ele tem registro por tráfico de drogas e roubo.

O delegado responsável do caso informou que a prisão preventiva de Diego é necessária para o bom andamento das investigações, já que há indícios suficientes que comprovam que Ramony possa ter sido vítima de um homicídio qualificado, quando é cometido em circunstâncias que tornam o crime mais grave ainda, pois a morte pode ter sido premeditada, já que ela poderia deter informações capazes de comprometê-lo.

Na Região Integrada de Segurança Pública de Montes Claros (11ª RISP), a mãe adotiva de Ramony, Cleide J. Gisélia Rodrigues, acompanhou a detenção de Diego e pediu justiça.