A festa da virada tem atrações para todos os gostos. Tem a Companhia do Pagode que mistura pagode, suingueira e samba reggae; a banda montes-clarense Batiscada; a cantora Simone Santana e a banda Espelho Mágico.
Para fechar com chave de ouro, o palco do Interlagos recebe Rachel Antonini, dona de uma voz marcante que vem consolidando sua carreira na trilha pop, comum a forte pegada da dance music.
Confira em nosso momento “retrô”, o bate-papo com Rachel que também atua como atriz e apresentadora.
Rachel Ferreira Coscarelli, conhecida como Rachel Antonini nasceu em Belo Horizonte, nos anos 80. Tem trabalhos de sucesso como cantora, atriz e apresentadora.
A mineira natural de Belo Horizonte, começou sua carreira artística em 2003 atuando em musicais no Rio de Janeiro. Enquanto atriz marcou sua presença no teatro e participou de novelas e programas de humor na Rede Globo e Rede Record. Com um timbre de voz grave e encorpado, a mineira revelou sua paixão pela música em sua primeira composição Eu não vou deixar de te amar, uma balada pop que inspirou seu videoclipe, lhe rendendo um número surpreendente de acessos entre os internautas no youtube.
Fale um pouco da sua trajetória até chegar aqui.
Rachel Antonini: Minha trajetória artística começou no teatro, em 2003, no Rio de Janeiro. Trabalhando como atriz, fiz várias peças de teatro e participações em novelas e programas de humor na Rede Globo e Record. Foi um período muito feliz, em que tive a oportunidade de trabalhar com grandes profissionais da área. Como apresentadora, tive a grande oportunidade de participar em 2008 e 2012, das campanhas eleitorais para prefeito do nosso querido Ruy Muniz. No ano passado fui convidada a apresentar o programa musical, TV Vitrine, em Belo Horizonte.
Enquanto cantora, minha paixão pela música se perpetuou profissionalmente em 2006, quando comecei a fazer shows em São Paulo, Rio e Belo Horizonte. A novidade é o meu CD Ciclo que saiu do forno e já está disponível para vocês, na internet e aqui em Montes Claros na rádio Itatiaia, onde fui recebida com muito carinho, principalmente pelo meu querido amigo André.
Você também compõe?
Sim. Tenho algumas composições, duas delas estão no meu CD.
Fale sobre seu CD, é o primeiro? Como foi o processo de divulgação e divulgação dele.
É o meu primeiro CD. A divulgação está sendo feita aos poucos, sem pressa. O melhor de tudo é apresentar para o público algo verdadeiro, fruto da dedicação incondicional de uma artista que se realiza em cada faixa.
Das várias músicas que você gravou entre românticas e mais agitadas, tem alguma preferida, qual você mais identifica? Por quê?
Gosto de todas. Mas escolhi duas músicas para divulgação. Uma delas é Dose dupla, uma parceria com o grande tecladista e produtor musical Bernardo Britto, a mais dançante do CD e a que tem a cara do meu show. A outra é Reencontrar, uma balada romântica, que adoro e que tem sido muito pedida pelo meu público.
Quais são as suas influências musicais, tanto nacionais quanto internacionais?
Escuto de tudo. Não tenho preconceitos com nenhum gênero musical. Mas é claro que tem os que mais me identifico. Bebo da fonte de grandes nomes da música brasileira como: Tim Maia, Milton Nascimento, Chico Buarque, Djavan, Barão Vermelho, Cazuza, Titãs, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Caetano Veloso, Leoni, Maria Bethânia, Ivete Sangalo, Cássia Eller, Ney Matogrosso, Lô Borges (Clube da esquina), entre vários outros. Beatles, Ella Fitzgerald, Diana Crall, Jamie Cullun, Amy Winehouse, Michael Jackson, Tina Turner, Creedence, U2, Eric Clapton... fazem parte do time internacional que me emociona. Com relação aos arranjos musicais, a banda britânica Jamiroquai, tem grande influência no meu estilo.
Como é o repertório na hora do show?
O repertório é eclético. Estou livre de rótulos!
O show é em sua maior parte, dançante. Mas tem também os momentos em que o meu romantismo aparece. Canto minhas composições, que se misturam com hits do pop, rock, MPB e também abro espaço para pedidos na hora do show. Essa interação além de me aproximar mais do público, me dá sugestões maravilhosas de repertório.
Qual tipo de público assiste seus shows?
Não existe faixa etária. Depende do local que me apresento. Se estou numa boate, por exemplo, os mais jovens são a maioria. Em um show em praça pública, já é diferente. Não há fronteiras e eu gosto assim!
Como a boa repercussão de seu trabalho afeta a sua vida? Sua vida mudou em alguma coisa desde o lançamento do CD? Dá para sobreviver só de música ou ainda tem que manter atividades paralelas?
A repercussão do meu trabalho graças a Deus tem sido a melhor possível. Com o CD na mão, estou divulgando cada vez mais o meu trabalho. É claro que financeiramente a vida do artista independente não é um mar de rosas, mas dá pra sobreviver. Tudo que fazemos com amor supera todos os obstáculos. Sou uma artista que vive da arte, seja cantando, apresentando ou atuando, é o que me faz feliz.