Dia dos namorados

Parceiros de sucesso no amor e nos negócios

Entre encontros e desencontros, casal constrói um caminho de realizações

Alexandre Fonseca
Publicado em 11/06/2022 às 00:26.
Augusto Guilherme viu Sarah pela primeira vez quando ele tinha 13 anos e ela, 3: caminhos se cruzaram anos depois e uma vida a dois vem sendo construída com parceria também nos negócios (Alexandre Fonseca)
Augusto Guilherme viu Sarah pela primeira vez quando ele tinha 13 anos e ela, 3: caminhos se cruzaram anos depois e uma vida a dois vem sendo construída com parceria também nos negócios (Alexandre Fonseca)

Donos de um dos points mais conhecidos do circuito boêmio e artístico de Montes Claros, a Casa de Augusta, Sarah Maryja Sanches, de 30 anos, e Augusto Guilherme Silveira Dias, de 40, são protagonistas de uma história de amor marcada por encontros, desencontros e empreendedorismo. Na véspera desse Dia dos Namorados, O NORTE conversou com o casal e, por meio deles, faz uma homenagem aos eternos enamorados.

Augusto Guilherme viu Sarah pela primeira vez quando ele tinha 13 anos e ela, 3. Ele frequentava a casa de um amigo no bairro São José, e, durante uma dessas visitas, viu duas criancinhas “branquinhas e loiras” (sic) correndo “para lá e para cá” e ficou com essa imagem na memória.

Na ocasião, ele descobriu que as crianças eram sobrinhas do amigo, mas não se aprofundou nessa história familiar. Porém, o que Augusto Guilherme não sabia na época era que uma dessas criancinhas seria sua futura namorada e parceira de negócios. 

Anos depois, após findar um casamento que durou cinco anos, a vida começou a apresentar Guilherme a Sarah novamente. “Muito tempo depois, eu vi um ensaio fotográfico na internet de uma menina muito bonita, mas eu não sabia que era a mesma menina que eu vi na rua há 27 anos, sobrinha do meu amigo. Não tinha como fazer essa ligação”, comenta o empreendedor.

Até que um dia Sarah foi em uma exposição no Museu Regional do Norte de Minas, um dos prédios históricos do “Corredor Cultural” de Montes Claros, local onde Guilherme trabalhava. “Vi ela nesse dia e depois a encontrei na internet, puxei conversa e ela foi bastante receptiva. Depois, acabei convidando pra sair, mas ela enrolava. Porém, a gente foi ficando amigos”, completa. 

Mãe solo de dois filhos, a empreendedora montes-clarense conta que, se as coincidências da vida dão o tom à história do casal, o Corredor Cultural, onde se encontra a vida boêmia e artística de Montes Claros, é o palco desse amor.

Depois do primeiro encontro romântico, Guilherme ofereceu levar Sarah até a casa dela. “Quando deixei ela em casa foi que liguei os pontos e descobri quem era a pessoa. Foi aí que percebi que ela era a menina que corria na rua e meu amigo era o tio dela”, diz Guilherme. 
 

SORTE NO AMOR E NOS NEGÓCIOS

Para o poeta Rainer Maria Rilke, o amor entre duas pessoas é uma das tarefas mais difíceis imposta à humanidade, inclusive, é o amor a derradeira prova, no qual todos os outros sentimentos são apenas uma preparação. E foi isso que aconteceu ao casal. Após alguns encontros, antes da oficialização do enlace, ambos se viram novamente separados por idas e vindas, além de alguns contratempos. Entretanto, os sentimentos falaram mais forte, pois, nas palavras de Guilherme, “senti que era ela”. 

Consolidada a relação, veio a proposta de serem sócios. Sarah, que na época trabalhava como atendente em um restaurante, seria a responsável por assumir a coordenação do bar do casal, gerindo o negócio.

“No início era mais difícil. Eu sempre levo em consideração que ele é um mestre em administração, estudou sobre isso, dá aula disso, aliás. Então, ele sabe o que ele tá falando. Eu escuto muito ele e assim nunca tive uma decepção. É um aprendizado mútuo”, afirma Sarah. 

Questionada sobre todos os acontecimentos que levaram o casal a se reencontrar tantas vezes e, no final, virarem sócios, Sarah diz que “é um encontro singular, muitas coisas precisavam estar como estavam para acontecer. Não sei se ele não trabalhasse no museu, ou se eu tivesse outros traumas, se ele não fosse amigo de infância do meu tio, se ele não tivesse visto meu ensaio... várias coisas poderiam ter acontecido e não aconteceram. E, hoje, estamos juntos”.

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