À meia-noite deste sábado, boa parte da população brasileira vai ter que atrasar o seu relógio em uma hora.
É o fim da 32ª edição do Horário de Verão, que teve a duração de 125 dias.
Em vigor desde 16 de outubro do ano passado, o horário diferenciado atingiu dez estados do país mais o Distrito Federal.
Dados preliminares do Ministério de Minas e Energia apontam que a medida gerou redução de 4,6% na demanda por energia no Sudeste e no Centro-Oeste e de 5,6% no Sul. A demanda é a quantidade máxima de energia consumida em um determinado momento do dia, geralmente no horário de pico, entre as 5h da tarde e 10h da noite.
A quantidade de energia que deixou de ser consumida - 2.225 MW - equivale à demanda de uma cidade de 4 milhões e meio de habitantes. Em reais, a economia foi de cerca de R$ 2 bilhões.
Segundo o governo, se não houvesse o horário de verão, seria necessário construir novas usinas termelétricas para garantir o fornecimento em horário de pico.