Expectativa de vida do brasileiro é de quase 72 anos

Jornal O Norte
Publicado em 05/12/2006 às 09:44.Atualizado em 15/11/2021 às 08:45.

A expectativa média de vida do brasileiro atingiu a marca de 71,9 anos, segundo a pesquisa Tábua de Vida 2005 do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A esperança de vida do brasileiro passou de 71,7 anos, em 2004, para 71, 9 anos, em 2005 - um aumento de dois meses e 12 dias. Esse indicador estima que a geração que nasceu no ano passado viverá, em média, até os 71,9 anos.



A pesquisa do IBGE também comparou a esperança de vida ao nascer entre 2000 e 2005 nas regiões e estados brasileiros e descobriu que os maiores ganhos ocorreram nas regiões Norte e Nordeste.



DESIGUALDADES REGIONAIS



A comparação da expectativa de vida entre os estados revela as desigualdades e contrastes regionais do país. Enquanto o Nordeste figura no ranking com a pior média (69 anos), a região Sul tem a maior expectativa de vida, de 74,2 anos. Os estados daquela região também registraram os menores acréscimos na esperança de vida ao nascer: Rio Grande do Sul (1,4) e Santa Catarina (1,3).



Uma diferença de 8,9 anos separa o campeão da expectativa de vida no país, o Distrito Federal, com 74,9 anos, de Alagoas, último da lista com 66. O contraste, entretanto, vem caindo: em 2000, a diferença era de 9,8 anos.



ATRASADOS



Embora o país tenha avançado entre os anos de 2000 e 2005, ainda é preciso melhora considerável para alcançar os vizinhos latino-americanos, já que o Brasil atrás de países como México, Argentina e Chile.



De acordo com a pesquisa, as diferenças regionais no país aparecem porque enquanto algumas regiões contam com boa estrutura de assistência à saúde, outras ainda não têm saneamento básico.



DIFERENÇA ENTRE OS SEXOS



A vida média das mulheres permaneceu maior que a dos homens entre 2000 e 2005. No ano de 2000, a expectativa para as brasileiras era de 74,4 anos, enquanto os brasileiros viviam em média 66,7 - uma diferença de 7,7 anos. Em 2005, a esperança de vida ao nascer ficou em 75,8 para o sexo feminino e 68,2 para o sexo masculino; ou seja, as mulheres tinham 7,7 anos em seu favor.



A diferença de esperança de vida ao nascer entre homens e mulheres se deve, em parte, por conta da violência contra os brasileiros do sexo masculino em idade jovem.



MORTALIDADE INFANTIL



Para o IBGE, dois fatores podem explicar os avanços quanto à expectativa de vida no país: a melhoria relativa de serviços à população e a queda da mortalidade infantil no país entre 2000 e 2005.



A taxa de mortalidade infantil caiu 14,3% no período, segundo a pesquisa do IBGE. No ano de 2000, a cada mil crianças nascidas, 30,1 morriam antes de completar o primeiro ano de vida. Em 2005, o número de mortes em um grupo de mil pulou para 25,8.

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