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Quarta-Feira,24 de Setembro

Exclusivo! Depoimento do réu assassino choca pela frieza e crueldade

Jornal O Norte
Publicado em 08/11/2006 às 11:23.Atualizado em 15/11/2021 às 08:44.

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- Que o depoente convivia com a vítima há uns três anos e meio, sendo que a conheceu no ano de 2000, e passou uns seis meses tentando namorar com ela; que a vítima tinha uma barraca em frente a empresa Nestlé, para qual o depoente fazia transportes; que a vítima tinha três filhos, de 18 a 22 anos de idade; que o depoente não sabe se a vítima vivia com o marido; que a vítima freqüentava a casa do depoente duas ou três vezes por semana, sendo que existe ali muitas roupas dela; que na semana do crime o depoente foi para sua casa no Rio de Janeiro onde chegou no sábado dia 30 de setembro por volta das 20:30 horas, ficou conversando com sua mulher até por volta de uma e meia da manhã e foram dormir e acordaram no domingo de manhã, e foram votar na cidade, pois moram a vinte e cinco quilômetros de distância; que ainda no domingo o depoente viajou para Aimorés, onde iria comprar um caminhão; que o caminhão só foi entregue para o depoente na quinta-feira dia 05/10; que telefonou para a vítima durante toda a semana, e ela tratou o depoente bem toda semana, menos na sexta-feira; que no sábado encontrou-se com a vítima e ela estava indo para Glaucilândia mesmo o depoente não concordando; que a vítima falava que ia para Glaucilândia encontrar com uma mulher “sapatão”; que a vítima chegou a comprar uma saia curta para vestir quando encontrasse com a outra, mas o depoente não chegou a ver a saia; que a vítima foi para Glaucilândia e voltou no domingo a tarde, tendo telefonado para o depoente e falado que ela tinha ficado até uma hora da manhã bebendo e depois se envolvido com a “sapatão”, chegando a dizer para o depoente que ele a tinha perdido para a mulher; que na segunda-feira pela manhã o depoente encontrou com a vítima, a colocou no caminhão e foram até próximo a Nestlé, conversando a respeito do que tinha se passado com ela, tendo a mulher falado que tinha gostado de ficar com a outra; que aquilo provocou uma raiva muito grande no depoente; que da Nestlé o depoente foi com a vítima até perto do Lago da Pampulha desta cidade, subindo a BR e virando no anel rodoviário como se fosse voltando para Belo Horizonte; que no anel rodoviário o depoente parou o caminhão e a vítima abraçou muito o depoente e prometeu que não ia mais fazer aquilo com a outra mulher, que no caso ela tinha feito as pazes com o depoente; que dali pegaram o asfalto de novo, andou mais um pouco e tornou a entrar numa estrada vicinal, onde o depoente pretendia conversar mais um pouco com ela, apesar de já ter feito as pazes; que quando entrou na estrada de terra a vítima perguntou ao depoente por onde ele iria passar, sendo que ela abriu a porta do carro para pular momento em que o depoente tirou o revólver do porta luvas do caminhão e deu um tiro na cara da vítima, que caiu fora do caminhão sem se quer sujá-lo; que o depoente parou o caminhão, desceu e deu mais três tiros na vítima; que o revólver tinha cinco balas e o depoente usou quatro; que o depoente nunca tinha ameaçado a vítima, nem naquele dia; que a vítima não esperava aquilo do depoente porque nunca tinha agredido ela e ela nem sabia que o depoente tinha arma de fogo; que o depoente tinha o revólver a um ano, sendo que comprou na mão do seu motorista; que o depoente sustentava a vítima como companheiro veio pagando feira para ela, água e luz da barraca dela, além dos produtos para ela revender, menos as bebidas; que o depoente pagava a conta de telefone da casa da vítima, comprava roupas para ela, tinha dado uma bicicleta, quatro celulares, uma televisão, um DVD, um aparelho de som, entre outras coisas; que ao todo gastou com a vítima R$ 5.800,00, sendo que quando falou isto com ela a mesma tinha achado ruim; que falou isto com a vítima no início deste ano, durante uma briga que tiveram; que a vítima falava que queria morar com o depoente depois que a filha mais nova dela casasse, sendo que o namorado da menina já estava construindo a casa; que no resumo fez o que fez porque a vítima além de ficar com o “sapatão” relatou para o depoente o que tinha acontecido entre elas, e o depoente ficou com muito ciúmes, e queria a mulher só para ele, não aceitando dividi-la com mais ninguém; que só teve duas brigas com a vítima uma no início do ano e a outra no dia do crime; que a briga no início do ano foi porque a vítima tinha pegado carona com outro caminhoneiro, e ela contou para o depoente; que tudo que ela fazia ela contava para o depoente; que a vítima dizia para o depoente que nunca o trairia, e o depoente verificou que isto era verdade, mas não se conformou com o fato dela ter ficado com uma “sapatão”, que a vítima tem duas que moram com “sapatão”, que no trajeto em que fizeram a vítima tentou descer do caminhão algumas vezes mas o depoente não deixou, trancando a porta do caminhão; que a bicicleta da vítima o depoente deixou na estrada de São João da Vereda, para tentar sair do flagrante; que quando retornava para Montes Claros, viu pelo retrovisor que a polícia vinha atrás, mas não estava dando sinal para o depoente parar; que o depoente parou para atender o telefone com medo de ser multado, sendo que os policiais se aproximaram e conversaram com o depoente, perguntaram para onde ele estava indo, e informaram que tinham uma suspeita do depoente, sendo três caminhões, do depoente e mais dois; que o depoente então foi a empresa Volvo, e deixou arma de fogo com o recepcionista, mas ele não sabia era arma porque estava embrulhada em um pano e dentro de uma sacola; que quando o depoente saiu da volvo a polícia revistou o caminhão e viu que não tinha nada, mesmo assim conversaram com o depoente, que acabou confessando, porque quem fala a verdade não merece castigo; que o depoente então indicou onde estava o revólver e a bicicleta da vítima; que o depoente possui três caminhões sendo que aquele que foi usado no crime já está pago, e os outros dois ainda está pagando; que todos os caminhões estão no nome do depoente; que o caminhão volvo que o depoente usava no dia do crime está avaliado em R$ 98 mil; que os outros dois, sendo que a Scânia avaliada em R$ 100 mil e outro avaliado em R$ 160 mil.

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