Laboratório e quadras

Ex-aluno da Funorte é excelência no esporte e na biomedicina

Leonardo Queiroz
leonardoqueiroz.onorte@gmail.com
Publicado em 24/12/2024 às 19:00.
Desde 2012, Douglas conquistou vários títulos relevantes, incluindo o tricampeonato mineiro de peteca, e alcançou o 1º lugar no ranking nacional na categoria profissional (ARQUIVO PESSOAL)
Desde 2012, Douglas conquistou vários títulos relevantes, incluindo o tricampeonato mineiro de peteca, e alcançou o 1º lugar no ranking nacional na categoria profissional (ARQUIVO PESSOAL)

O biomédico Douglas Rodney, formado pelo Centro Universitário Funorte em 2009, destaca-se pela dedicação ao trabalho e ao esporte. Apaixonado por peteca, acumula prêmios enquanto investe na carreira biomédica, com especialização em Biodiagnós-tico e foco em Análises Clínicas e Saúde Pública. Dividindo-se entre laboratório e quadras, ele concilia excelência profissional com desempenho esportivo.

“Atualmente, estudo conteúdos relacionados à neurociência e ao comportamento humano e atuo na área de representação comercial, um campo no qual a Biomedicina permite ao biomédico trabalhar. Escolher o curso na Funorte foi muito importante, pois era onde se encontrava a grade curricular mais completa, em período integral, além de contar com uma estrutura física adequada e um corpo docente qualificado. Esse curso me abriu muitas portas após a conclusão, por ser integral e oferecer uma grade curricular extensa que ia além da área de biológicas, proporcionando um aprendizado interessante e uma inserção mais rápida no mercado de trabalho”, explica Douglas. 

Desde 2012, Douglas coleciona diversos títulos importantes, entre eles o tricampeonato mineiro de peteca, além de ocupar o 1º lugar no ranking nacional na categoria profissional. Também conquistou o título de campeão brasileiro, em Montes Claros, em novembro deste ano. Além disso, possui vários outros títulos em níveis municipal, estadual e nacional, obtidos em competições como a Liga Brasileira de Peteca, a Copa dos Campeões e diversos torneios de grande relevância.

“Dois momentos no esporte foram marcantes em minha vida. O primeiro foi um campeonato interno no Max Min, quando minha esposa retornava à atividade física após três meses do parto do nosso filho Gabriel. Na ocasião, ela venceu o campeonato na categoria feminina que disputava, e eu também fui campeão no mesmo dia. O segundo momento marcante foi o Campeonato Brasileiro, minha última disputa deste ano. Além de ser realizado em minha cidade natal, aconteceu apenas 25 dias após eu sofrer uma lesão em quadra, cuja recuperação parecia improvável. Foi uma experiência fantástica, que me permitiu sair vitorioso no principal campeonato anual da minha modalidade, a peteca” conta o atleta.

Douglas Rodney comenta que a profissão e o esporte exigem um alto desempenho. Para ele, foi fundamental aprender o gerenciamento correto e assertivo das duas demandas. Uma delas é acordar mais cedo, adiantar as demandas de trabalho, favorecendo um tempo para o treino no fim do dia. 

“Para 2025 darei atenção especial à maior competição com pontuação no ranking nacional e campeonatos com o melhor custo benefício. Meu objetivo é estar e permanecer em 1° lugar no ranking, trocando um pouco a quantidade de competições pela qualidade das mesmas”. 

A história do atleta com o esporte surgiu de uma simples recreação em um clube, onde teve contato com outros atletas de Montes Claros. Através desse contato, ele teve acesso a um grupo que abriu possibilidades profissionais e como atleta. “O relacionamento proporcionado pelo esporte me permitiu acessar pessoas e lugares que profissionalmente foram importantes para mim, por isso, mantenho o esporte alinhado com minha vida profissional. As duas coisas estão estreitamente interligadas, pois o meu trabalho de visitas, viagens exigem muito do corpo e da mente. O esporte, por sua vez, proporciona um corpo mais forte, resistente e uma mente mais resiliente, proporcionando melhor desempenho”, diz.

“O meu maior obstáculo foi romper limites e crenças que eu carregava. O esporte, assim como a vida profissional, não permite avançar para o topo sem ressignificar muitos pontos. Acredito que somos o nosso maior obstáculo, e enfrentar isso sem atalhos é a chave para o topo”, finaliza o atleta e biomédico.

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