O emprego industrial mineiro cresceu em março 3,09%, o segundo melhor resultado verificado entre as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficando atrás apenas da região Norte e Centro-Oeste que registrou um aumento 7,55%. Além desses, somente o Espírito Santo (2,66%) e São Paulo (0,11%) mostraram crescimento no emprego industrial. Com isso, a média brasileira acusou uma queda de 0,86%.

No acumulado, em doze meses, entre abril de 2005 e março de 2006, o nível de emprego na indústria de Minas cresceu 3,3%, enquanto em termos de Brasil o crescimento foi de apenas 0,19%. Enquanto em março o emprego na indústria de transformação mineira crescia 3,37%, na extrativa foi registrada uma queda de 0,28%. Os destaques foram as indústrias de coque, refino de petróleo e álcool (21,21%), alimentos e bebidas (16,9%) e máquinas e equipamentos (15,75%).

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Nélio Brumer, que acompanha o governador Aécio Neves em viagem oficial aos Estados Unidos, os números do IBGE indicam que o processo de diversificação da produção industrial mineira é o caminho a ser seguido. "Cada vez mais temos de fazer com que as diversas regiões do Estado procurem ampliar suas potencialidades, não se restringindo apenas a sua vocação histórica", afirmou.

Brumer destacou que os investimentos superiores a R$ 93 bilhões anunciados desde 2003 e que serão implementados até 2010 manterão os níveis de emprego em crescimento. "É resultado de uma política de parceria, de fortalecimento das empresas aqui instaladas e de todos os elos das diversas cadeias produtivas. O clima propício ao investimento em Minas é fruto também da boa relação entre os setores público e privado, não apenas no momento de atrair os novos empreendimentos que aqui chegam, mas durante toda a vida da empresa", comentou, lembrando ser outro fator "a simplificação das relações entre o poder público e o setor privado"