Janaina Gonçalves
Repórter
Na contagem regressiva para inicio de 2017, os montes-clarenses já se preparam para um descanso, férias, diversões, festas e datas comemorativas. Para não perder o pique deste clima e economizar é preciso fazer uma análise de todos os gastos. É o que recomenda o economista, Aroldo Rodrigues, que assina coluna em O Norte.
- O primeiro passo, para começar o ano de 2017 com o pé direito é se planejar. Colocar na ponta do lápis os gastos fixos, os gastos extras do final de ano (isso inclui as festas e presentes) e garantir que haja uma sobra para as contas de Janeiro, pagamento de IPVA, IPTU, de seguro e de material escolar.
O economista também observou que os economistas têm o costume de serem muito pessimistas. Mas que ele seria uma exceção à regra.
- Vou contrariar a regra. Acredito em um ano de 2017 com menos problemas e até com um modesto crescimento da economia.
Para ele, isso dependeria das definições políticas e da aprovação das reformas que são fundamentais para colocar a economia nos trilhos e retomar o crescimento.
Para Aroldo Rodrigues, o perfil da população norte mineira é bem promissora.
- Vale lembrar que, por vários motivos, Montes Claros sempre sai antes das crises e nós somos um caso nacional diferente no tocante a empregos e geração de renda. Então, devemos sentir esse alívio mais rápido por aqui - esclareceu.
ALERTA
Mas, como em todo lugar, uma decisão acertada para começar bem o ano em Montes Claros é escolher o mês para quitar algumas dividas.
- O consumidor tem que aproveitar os rendimentos extras desse período e priorizar o pagamento de dívidas. Para muitos trabalhadores, este é o único momento em que é possível efetuar essa quitação, oportunidade que não pode ser perdida - adverte.
O analista de sistema, Carlos Eduardo Santana, diz que se preparou bem para usar os recursos com sabedoria.
- Procuro fazer minhas compras sempre dando uma entrada em dinheiro e divido-as no máximo em até três vezes. Isso me garante um maior controle financeiro - avalia.
O analista salienta também que, como consumidor, é preciso ter os pés no chão e absorver só aquilo que realmente o interessa e que está ao seu alcance. Ele, inclusive, por conta desses cuidados financeiros, já tem planos para 2011.
– Começarei com a reforma da minha casa, mas sempre levando em conta que planejar trás segurança e melhor controle para administrar as dividas.
Para a vendedora Viviane de Souza Palmeira, fim de ano é um período difícil e que as pessoas não devem se deixar levar pelo consumismo.
– É uma época em que, se pudessem, as pessoas comprariam tudo que encontrassem pela frente. Sabemos que não poder ser assim e devemos considerar os conselhos do economista. Sempre temos que nos programar para melhor aproveitar o final de ano, sem exageros, mas com conforto - finaliza.