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Quinta-Feira,18 de Setembro

Cuidado com os salgadinhos

Nutricionista alerta sobre os perigos do consumo excessivo dos salgadinhos por crianças

Jornal O Norte
Publicado em 26/07/2016 às 07:00.Atualizado em 15/11/2021 às 16:07.

POR NAIRLAN
CLAYTON BARBOSA

Está se tornando cada vez mais comum encontrar crianças com problemas de excesso de peso, diabetes, colesterol elevado e até hipertensão. E uma das razões para o aumento da pressão arterial tão cedo é o consumo elevado de sódio, que está presente de forma excessiva nos industrializados, principalmente nos salgadinhos de pacote, tão adorados pela criançada.

Se proibir o consumo fica difícil para muitos pais, resta então reduzi-lo e escolher os salgadinhos menos prejudiciais à saúde. Uma dica é sempre observar na embalagem a informação nutricional: se o produto tiver mais do que 400mg de sódio em 100g, sinal que é rico em sódio. Para se ter uma ideia, alguns salgadinhos têm mais de 500mg de sódio em 20g!

A nutricionista montes-clarense Gabrielle Mourão, no entanto, explica que se esse consumo puder chegar ao nível zero, seria melhor.

- Está se tornando cada vez mais comum crianças com excesso de peso, diabéticas, colesterol elevado e até hipertensão. E uma das razões para o aumento dessas patologias nesse grupo é o consumo elevado de alimentos ricos em sódio, carboidratos simples, as farinhas brancas, açúcares em geral e gorduras refinadas, presentes, principalmente nos alimentos industrializados, refrigerantes e salgadinhos, tão adorados pela criançada - explica.

Mais do que verificar o excesso de sódio, e também calorias, é importante ficar atenta à frequência e a quantidade com que os salgadinhos serão consumidos: uma vez por mês ou a cada quinze dias e uma porção moderada, por exemplo.

- Uma dica é deixar para abrir o pacote no dia em que tiver mais crianças reunidas? Assim não corre o risco de a criança comer sozinha o pacote todo – orienta.

Segundo a nutricionista, outras observações também são importantes, como não substituir uma refeição principal (almoço, jantar, café da manhã) pelo salgadinho de pacote ou levar de lanche para escola as porções individuais. Ela aposta na mudança de hábitos.

- Para trabalhar a alimentação infantil é essencial que a família abrace a mudança e esteja disposta a mudar os próprios hábitos alimentares e ser o exemplo, e isso ocorre desde detalhes sutis, como não demonstrar aversão a alimentos na frente da criança, a aspectos práticos, como experimentar alimentos saudáveis e incluí-los na própria rotina alimentar – recomenda.

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