A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, disse nesta quinta-feira que a Coréia do Norte terá que enfrentar "graves conseqüências" caso realize um segundo teste nuclear.
Rice fez estas declarações em Seul, onde se reuniu com o ministro de Assuntos Exteriores sul-coreano e futuro secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon. Durante o encontro, ela pediu o apoio da comunidade internacional às sanções do Conselho de Segurança (CS) da ONU contra Pyongyang, aprovadas por unanimidade no último sábado (14).
- Todos devem se esforçar para que a Coréia do Norte retorne às negociações entre seis partes - disse Rice, referindo-se ao diálogo que Pyongyang boicota desde o ano passado.
No entanto, segundo a secretária, os EUA não pretendem pressionar a Coréia do Sul.
- Eu não vim a Seul nem a lugar nenhum para tentar ditar aos governos o que fazer. Os EUA não desejam fazer nada que agrave a situação. Queremos deixar em aberto a possibilidade de negociação, mas não queremos que a crise piore - acrescentou Rice.
Ki-Moon também condenou a realização de um segundo teste nuclear norte-coreano.
- Não deve haver um segundo teste, já que isso iria agravar a atual situação - disse o líder da ONU, acrescentando que a Coréia do Sul e os EUA concordam que, se isso ocorrer, haverá "graves conseqüências" para Pyongyang.