Coréia do Norte sofrerá conseqüências se fizer 2º teste, diz secretária de Estado americana

Jornal O Norte
Publicado em 19/10/2006 às 12:01.Atualizado em 15/11/2021 às 08:42.

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, disse nesta quinta-feira que a Coréia do Norte terá que enfrentar "graves conseqüências" caso realize um segundo teste nuclear.



Rice fez estas declarações em Seul, onde se reuniu com o ministro de Assuntos Exteriores sul-coreano e futuro secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon. Durante o encontro, ela pediu o apoio da comunidade internacional às sanções do Conselho de Segurança (CS) da ONU contra Pyongyang, aprovadas por unanimidade no último sábado (14).



- Todos devem se esforçar para que a Coréia do Norte retorne às negociações entre seis partes - disse Rice, referindo-se ao diálogo que Pyongyang boicota desde o ano passado.



No entanto, segundo a secretária, os EUA não pretendem pressionar a Coréia do Sul.



- Eu não vim a Seul nem a lugar nenhum para tentar ditar aos governos o que fazer. Os EUA não desejam fazer nada que agrave a situação. Queremos deixar em aberto a possibilidade de negociação, mas não queremos que a crise piore - acrescentou Rice.



Ki-Moon também condenou a realização de um segundo teste nuclear norte-coreano.



- Não deve haver um segundo teste, já que isso iria agravar a atual situação - disse o líder da ONU, acrescentando que a Coréia do Sul e os EUA concordam que, se isso ocorrer, haverá "graves conseqüências" para Pyongyang.

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