Conta de luz 5,82% mais barata em MG

Decisão atinge 8,2 milhões de consumidores atendidos pela Cemig

Jornal O Norte
Publicado em 23/05/2017 às 05:01.Atualizado em 15/11/2021 às 15:01.

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
 
A conta de luz do consumidor mineiro vai cair a partir do próximo domingo. Para os consumidores de baixa tensão, como comércio e residências, a redução será de 5,82%. Para as unidades ligadas na alta tensão, como indústrias, a queda nas tarifas será ainda maior, de 21,04%.

A decisão, que irá atingir os 8,2 milhões de consumidores atendidos pela Cemig em Minas Gerais, foi tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) durante reunião realizada na última terça-feira.

“O reajuste da Cemig segue a trajetória das empresas localizadas no Sul e no Sudeste, com a diminuição da cota da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) neste ano”, explicou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. “Está havendo na média do conjunto dos consumidores uma redução média significativa das tarifas da Cemig”, completou.

Segundo a Aneel, ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço.

“O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais”, informou para justificar a queda.

Tarifa impacta inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou elevação de 0,35%, na terceira apuração do mês, taxa que é 0,05 ponto percentual maior em relação ao último levantamento (0,30%). Dos oito grupos pesquisados, cinco tiveram acréscimos com destaque para habitação que subiu de 0,44% para 0,93% sob influência da tarifa de eletricidade residencial, que passou de 1,52% para 5,78%.

A redução dos valores cobrados de consumidores residenciais e industriais deve ter um impacto positivo na medição da inflação.
Além da eletricidade residencial, os itens que mais pressionaram a inflação no período foram: plano e seguro de saúde (0,98%); condomínio residencial (1,39%); batata-inglesa (13,73%) e refeições em bares e restaurantes (0,25%).
O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), nas seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. A atual pesquisa ocorreu de 23 de abril a 22 de maio, comparados aos 30 dias imediatamente anteriores.
 
Moda inverno
Em vestuário, o índice aumentou de 0,55% para 0,72% e o principal item de alta neste grupo foi a blusa de malha infantil (de 1,85% para 2,26%). Também ocorreu leve aceleração em despesas diversas (de 0,21% para 0,26%) com a correção da tarifa postal (de 1,99% para 3,97%). Em educação, leitura e recreação diminuiu a intensidade de queda (de -0,53% para -0,25%). O mesmo ocorreu em transportes (de -0,17% para -0,15%).

Em alimentação, foi constatada queda de 0,11% ante alta de 0,16%, com mudança expressiva nos preços das hortaliças e legumes, que tinham aumentado 4,40%, na pesquisa passada e, nesta caíram 0,53%. (*) Agência Brasil



Compartilhar
Logotipo O NorteLogotipo O Norte
E-MAIL:jornalismo@onorte.net
ENDEREÇO:Rua Justino CâmaraCentro - Montes Claros - MGCEP: 39400-010
O Norte© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por