(Arquivo Pessoal)
O professor e advogado montes-clarense, Eduardo Ferreira, recebeu o título de mestre em Processo Constitucional pela Universidad Nacional de Lomas de Zamora, na Argentina. No dia seguinte da aprovação, um dos avaliadores o convidou para ministrar uma aula no doutorado da instituição e ainda o questionou a possibilidade dele integrar a universidade. Ferreira também foi convidado também para fazer parte da Comissão de Direito Processual Civil OAB Montes Claros.
Além de advogado você é professor de algumas instituições como a Funorte. O que levou você a escolher essas profissões?
Eu sinto que nasci para ajudar pessoas através do direito. Como advogado, luto para que os direitos sejam preservados; como professor ajudo a mudar vidas através da capacitação dos alunos nas faculdades e preparatórios para concursos públicos.
O direito é um dos pilares da nossa sociedade? Tem um papel social?
O direito é um dos pilares da nossa sociedade e exerce papel social essencial. A função social do direito é o fim comum que a norma jurídica deve atender dentro de um ambiente que viabilize a paz social.
Como foi essa conquista recente do título de Mestre em Direito Processual Constitucional, na Argentina? Como isso acrescenta na sua vida profissional?
Iniciei a caminhada no Mestrado no ano de 2018. Foram módulos presenciais e posteriormente a elaboração da Dissertação. Através desse período de estudo, aprofundei no Processo Constitucional, analisando os mecanismos de garantias de direitos que possuímos, especialmente nos países do MERCOSUL. Por conta do título, profissionalmente portas foram abertas no Brasil e no exterior (especialmente na América Latina).
Quais outros momentos importantes da sua carreira de dez anos na advocacia você pode citar?
A Advocacia é incrível e nos possibilita mudar vidas. Momentos especiais existem vários, mas um me marcou muito, quando através de um processo judicial conseguimos garantir o direito de uma criança seguir lutando pela sua vida, por termos conseguido acesso ao tratamento médico inicialmente negado pelo Estado. Com situações como essas que verificamos a força do direito e porque o advogado se torna essencial para dar voz ao que necessitem de socorro.
Ao chegar da Argentina, você foi convidado para fazer parte da Comissão de Direito Processual Civil OAB. Pode nos contar um pouco sobre esse convite?
Recebi o Convite da OAB de Montes Claros - MG na pessoa do Presidente Herbert Alcântara e do Tesoureiro Henrique Tondineli, colegas e amigos que tenho enorme admiração. Me senti orgulhoso e feliz ao poder participar de uma comissão tão relevante. Espero poder, com minhas experiências, ajudar a pensar em maneiras de seguir melhorando a aplicação do direito processual na nossa cidade, garantindo a efetividade da prestação jurisdicional.
Qual a função da Comissão de Direito Processual Civil da OAB?
Analisar o cumprimento da Lei em relação ao processo civil na nossa comarca; procurando maneiras de tornar cada dia mais efetiva a prestação jurisdicional; discutindo pontos relevantes sobre o assunto para termos sempre maior celeridade e justiça na caminhada dos processos.
Além das faculdades, você também dá aula para concursos públicos?
Já estou na jornada dos concursos públicos como professor desde 2013. Sigo firme nessa caminhada, agora com o Curso Preparatório Ferreira, que logo terá lançado seu site, com todos os Cursos Virtuais para ajudar meus queridos alunos a mudar de vida através do estudo.
No dia seguinte a aprovação no mestrado na Argentina, um dos avaliadores o convidou para ministrar uma aula no doutorado da instituição e o questionou sobre a possibilidade você ser professor na Universidade. Qual foi a reação?
Sempre falo com meus alunos que o que chamam de sorte, eu costumo falar que é oportunidade somada a competência. Outra questão também é dominar outras línguas, o que te oportuniza chegar em locais além do Brasil. No dia após a minha defesa da dissertação do Mestrado, ao receber a oportunidade de ministrar uma pequena aula, aceite imediatamente e na mesma hora conversei com mais de 100 alunos que se encontravam em 8 países (grande parte estava virtualmente). Falei sobre Princípios Processuais Constitucionais; sendo que ao final me foi comunicado de oportunidades futuras para ministrar aulas na instituição, o que me deixou orgulhoso. Agora vamos seguir firme e caso as aulas fora do Brasil se tornem uma realidade, será uma nova jornada da minha carreira que irei agregar a minha rotina.