Leandro Dantas de Freitas, acusado da morte da estudante de medicina Sara Teixeira de Souza, em agosto de 2014, foi condenado ontem a 30 anos de prisão em regime fechado.
O júri popular, iniciado na manhã de ontem, terminou no meio da tarde no Fórum Gonçalves Chaves. A sentença foi proferida pelo juiz Geraldo Andersen Fernandes, da Vara de Execuções Criminais.
De acordo com a promotora Maria Cristina Almeida, esse é mais um crime contra a mulher em um país que está na quinta posição entre os que mais fazem vítimas do sexo feminino. “Precisamos combater esses crimes. As teses de defesas nos crimes de matadores de mulheres são comuns, tentando justificar alegando legítima defesa da honra e deficiência mental, perturbação dos sentidos. Nesse caso, consta nos laudos no INSS com auxílio doença que o Leandro é uma pessoa manipuladora”, disse.
Leandro era ex-namorado da vítima e não aceitava o fim do relacionamento. Ele foi detido poucas horas após o homicídio, na rodoviária de Montes Claros. Após arrombar a porta do apartamento de Sara, ele desferiu várias facadas contra ela. Na época, ele alegou que fazia uso de medicamentos controlados, tinha bebido cerveja e ainda usado crack e cocaína.