Em relação à matéria publicada no dia 08 de dezembro, ultima sexta-feira, onde constam detalhes da investigação feita pela polícia civil local, que teria descoberto um grupo de pessoas envolvidas em crimes de apropriação indébita, formação de quadrilha, furto e estelionato, alguns esclarecimentos se fazem necessários.
Consta na referida reportagem os nomes de algumas pessoas que, supostamente, estariam envolvidas com a quadrilha. Equivocadamente, conforme nota abaixo, foi incluído o nome do Sr.Rogério Alkimin de Souza. Este por sua vez esclarece:
Que no mês de Abril, próximo passado, esteve em sua agência de veículos localizada na Rua Bezerra de Menezes, nº. 168, Bairro São José, nesta cidade, o Senhor Leonardo Leite Antunes a fim de adquirir um veículo. Depois de concluídas as negociações preliminares, o Sr. Leonardo pagou a quantia de R$ 14.000,00 pela aquisição de um veículo GOL, modelo 1.6MI, ano 1997. Como pagamento entregou ao Sr.Rogério a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) em espécie, R$ 2.000,00 (dois mil reais) em cheques e um veículo GOL, modelo 1.0MI, ano 1995 pelo valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais). Depois de concluída a venda o Sr.Rogério depositou os referidos cheques em conta corrente de sua propriedade no Banco Real, onde inclusive faz suas movimentações normais diárias. Desta feita, agindo de boa-fé, como sempre faz em seus negócios, não havia nenhum motivo para que o mesmo desconfiasse da procedência dos referidos cheques. Toda a negociação dos veículos foi feita nos moldes do que estabelece a regra, ou seja, com recibos as sinados e a entrega dos veículos feita no ato da troca. Esclarece ainda o Sr. Rogério que não conhece nenhum dos envolvidos na quadrilha e que jamais teve qualquer envolvimento, ainda que comercial, com os mesmos. Que há mais de 2 anos trabalha com compra e venda de veículos sem, contudo, ter tido qualquer problema com seus clientes. Trata-se de um profissional sério e que depende da confiabilidade de seu nome para o sucesso de seus negócios, motivo pelo qual, todo o teor desta nota foi, com as mesmas palavras, relatado à Polícia Civil durante depoimento no inquérito policial. Acredita-se, porém, que devido a uma falha de comunicação ou ainda, confusão de informações, o Sr. Rogério teve seu nome citado, frise-se, indevidamente na referida reportagem.
O Norte esclarece que os funcionários da casa de peças onde também foi apurado crime de desvio de recursos, Geraldo Alberto Alves Cardoso e Fábio Nunes da Silva não participaram do golpe e sim, contribuíram como testemunhas de forma significativa para conclusão do inquérito policial que foi encaminhado à justiça.