Manoel Freitas


Repórter

As vendas do comércio em Montes Claros, em 2006, tiveram um crescimento de 6% em relação a 2005. A informação é do diretor de serviços da CDL - Câmara de dirigentes lojistas, Ernani Meira, para quem o crescimento, além de agradar os comerciantes, correspondeu igualmente às expectativas da entidade.

Impulso do mercado imobiliário de Montes Claros foi decisivo para o incremento das vendas em 2006 (Foto:Manoel Freitas)

De acordo com o dirigente, o crescimento foi alavancado, principalmente, pelo aquecimento das vendas realizadas pelas grandes redes de eletrodomésticos.

Na avaliação da CDL, também agiram na direção de aumentar o volume de vendas no varejo, a queda de juros e a conseqüente oferta por parte das instituições financeiras de prazos mais dilatados para pagamento.





- Hoje, quase todas as empresas de médio e grande porte vendem seus produtos em 24 parcelas – frisou, lembrando ainda que a estabilidade da economia foi outro fator determinante para se chegar a esses números.





Ernani Meira destacou, igualmente, que outro setor que surpreendeu positivamente foi o mercado imobiliário, com novas incorporações projetadas para atender – por exemplo – à demanda dos universitários oriundos de outras cidades, número que cresce ano a ano em função tanto do aumento do número de instituições de ensino como de cursos oferecidos.

REABILITAÇÃO DE 10%

Falando também como diretor do SPC - Serviço de proteção ao crédito, Hernani Meira ressaltou que 2006 foi um ano marcado de modo bastante positivo.  Justificando, citou que em relação a 2005 o índice de reabilitação de crédito superou 10%. Da mesma forma ocorreu redução significativa no cadastro de registro de débitos.





- O que é mais um fator animador para o setor – prosseguiu o diretor, lembrando que a CDL, que comanda o SPC, constatou que 30% dos inadimplentes de 2006 entraram na lista negra não por terem comprado diretamente no comércio, mas, sim, por terem emprestado seus nomes para terceiros.





Também motivo de otimismo, segundo Meira, é o fato de o número de cheques devolvidos em 2006 ter diminuído significativamente, embora no início daquele ano os indicadores apontassem em outra direção.