entrevista

Bailarina e professora compartilha sua trajetória artística

Em julho, Christiane Tibo e seus alunos participarão do CBDD

Adriana Queiroz
drikajornalismogente@gmail.com
Publicado em 19/06/2024 às 21:01.

A montes-clarense Christiane Barros Tibo Carvalho é conhecida artisticamente como Cristiane Tibo. Ela iniciou sua formação em dança no Rio de Janeiro, onde se preparou durante vários anos. Só então retornou a Montes Claros, trazendo consigo uma sólida base técnica. 

“Comecei minha história de balé no Rio de Janeiro, no Noêmia Edelman, um grande nome do balé clássico, com a renomada Nely Zattar, entre outros bailarinos. Aí, quando vim para cá, comecei a fazer aula com Jaqueline Pereira. Adriana Camargo chegou, uma professora de São Paulo, e a gente então continuou os estudos, mas desde sempre fazia cursos de férias, passava janeiro, o mês inteiro, julho, fazendo cursos de Ruth Rachou, Ismael Guise, entre outros nomes. Então, assim, sempre viajando, fazendo cursos, me aperfeiçoando. Comecei aos nove anos e estou até hoje na dança”, diz. 

No próximo mês, Christiane Tibo e seus alunos participam do Encontro Brasileiro de Dança (CBDD) em Belo Horizonte. Confira a entrevista.
 
É a primeira vez que vocês participam? 
Nós já participamos outra vez no espetáculo. Esse ano participei do congresso, que foi no navio. Foi um congresso latino-americano. E agora, em julho, a gente participa, na segunda semana, de um curso de formação com bailarinos de uma companhia da Flórida, uma companhia com bailarinos que vêm trabalhar, e as minhas bailarinas foram convidadas para estar nesse encontro. A gente está sempre com a maior expectativa possível. E é desses encontros que talvez os meus bailarinos vão ser chamados para fora. Igual ter uma bailarina, a Carolina Freire, que de um desses cursos que a gente faz, ela foi para os Estados Unidos, tem apenas 17 anos, mas já está construindo uma carreira por lá.
 
Você atuou bastante tempo como bailarina no balé de câmara. Como foi?
Foi um balé, um grupo de dança, fundado por mim, Adriana Camargo, Silvia Tibo, Raquel Machado e André de Castro. A gente dançou muito, dançávamos com projetos, Lei Rouanet, esses incentivos à cultura desde aquela época e dancei como bailarina durante uns 12, 15 anos. Depois passei a dar aula e hoje tenho uma escola, sendo a Cristiane Tibo Escola de Dança, onde a gente tem formação. Então, minha escola é uma escola de formação baseada no método brasileiro de dança, patenteada pela presidente do Conselho Brasileiro de Dança, Gisela Vaz.
 
Você faz parte como membro apoiadora do Conselho Brasileiro de Dança. Conte um pouco mais.
Sim, nomeada pela Gisele Vaz, a presidente do Conselho Brasileiro de Dança, e por Cristina Helena, a delegada do conselho, que representa o estado de Minas Gerais. E hoje atuo como professora, coreografa, empresária da dança e formadora de bailarinos e artistas do mundo da dança.
 
Neste ano, a escola faz quantos anos?
Esse ano, a nossa escola fará 11 anos. Foi um ano bastante comemorativo, um ano em que aconteceram muitas coisas, mas na dança estou há mais de 30 anos, atuando como professora, coreógrafa, bailarina.
 
Das muitas apresentações da Escola, qual foi a mais especial?
Não consigo definir uma mais especial, não, sabe, porque para mim cada apresentação é diferente. A gente tem aquele friozinho na barriga. Eu realmente pensei que, mas não consigo definir nenhuma. A gente já apresentou em Joinville, apresentamos Belo Horizonte, dançou em vários palcos, as meninas dançaram no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, talvez o teatro mais bonito que tenha visto, mas eu não consigo por todas serem especiais, todas são feitas com bastante amor, bastante dedicação, bastante foco. Tem vários palcos, palcos grandes, palcos pequenos, palcos simples, mas para mim são todas iguais, têm a mesma importância.
 
Quais são os principais estilos de dança presentes na escola?
O carro-chefe da escola é o balé clássico, então a nossa formação é balé clássico, mas temos aqui também dança contemporânea, com bastante estudo, mas a gente passa pela dança moderna, porque não tem como não passar pela dança moderna para dançar o contemporâneo. A gente tem teatro, ginástica artística e rítmica, dança do ventre e temos o PBT, a qual é o Progressive Technique Balé, sendo uma junção de Pilates com o balé clássico com o intuito de fortalecer músculos separados para o bailarino ter uma performance melhor.

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