Arte no sertão

Augusto de Lima recebe 3ª edição do Cerrado Mapping Festival

Adriana Queiroz
genteideiascomunicacao@gmail.com
Publicado em 28/08/2024 às 19:00.
Para um dos organizadores, por meio da arte, evento amplia discussões ambientais como a preservação dos recursos hídricos (Ricardo Cançado)
Para um dos organizadores, por meio da arte, evento amplia discussões ambientais como a preservação dos recursos hídricos (Ricardo Cançado)

Na próxima sexta-feira (30) e sábado (31), a Vila de Santa Bárbara, no município de Augusto de Lima, Norte de Minas Gerais, a cerca de 176 km de Montes Claros, acolhe a 3ª edição do Cerrado Mapping Festival. O evento, amparado pela Lei Paulo Gustavo, transforma a importância da preservação do cerrado mineiro em um espetáculo de arte e tecnologia, focando na diversidade e nas paisagens marcantes da região.

Para o jornalista e um dos organizadores do evento, Bernardo Caldeira Brant, do ponto de vista ambiental, o problema da devastação do cerrado está cada vez mais se agravando. E, do ponto de vista da realização do festival, essa terceira edição apresenta uma experiência consolidada com referência de Festival de videomapping no Brasil, com a seleção de 20 artistas na convocatória pública que demonstra a credibilidade do festival e a visibilidade que ele ganhou desde a primeira edição. 

“Um aspecto importante dessa edição é com relação ao tema ‘Água, fonte de vida’ que ampliará a discussão e compreensão sobre a questão dos recursos hídricos, a preservação dos mananciais de água e das bacias hidrográficas”, diz Bernardo Brant.

Além disso, foi montada uma estrutura de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. “Teremos estacionamento e banheiros químicos exclusivos para cadeirantes, tradutor de libras nas apresentações e acessibilidade para pessoas idosas que busca ampliar o acesso de público com essas especificidades”, conta.

A respeito da sua relação com a histórica Santa Bárbara, especialmente nestes dias do a 3ª edição do Cerrado Mapping Festival, aos pés da Serra do Espinhaço, com cachoeiras, águas termais e uma vegetação de cerrado muito preservada, ele conta que vem à cidade há 45 anos.

“É desde a minha adolescência e sempre tive vontade de fazer alguma ação cultural e comunicação que pudesse deixar um legado para o lugar e região sobre a importância e riqueza da cultura do sertão mineiro e do ecossistema cerrado, tratando disso de uma forma inovadora e criativa como é essa proposta da projeção mapeada”, revela.

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