O Festival de Inverno de Grão Mogol será realizado nos dias 26 e 27 de julho, na Praça Coronel Janjão. Entre as atrações, estão os cantores Bob Silva, Erick Prew, Calanga Baila, Free Birds e a cantora Joice Fróes que é também secretária de Cultura da cidade. 

E é com Joice Fróes, nosso bate-papo de hoje, que aos 37 anos, se consolidou como uma figura significativa no cenário musical, mesclando vários estilos musicais para criar um som único. O seu trabalho reflete frequentemente a rica herança cultural da sua cidade natal, levando as suas histórias e emoções.
 
Que avaliação você faz das edições passadas do festival e as novidades para este ano?
O Festival de Inverno é um evento cultural importante na região, conhecido por suas diversas atividades culturais, como apresentações musicais, teatrais, exposições de arte, oficinas e gastronomia. Nas edições passadas, o festival atraiu um grande público e contou com a participação de artistas locais e nacionais, promovendo a cultura e o turismo na cidade. Para este ano, as expectativas são altas, com a promessa de uma programação ainda mais diversificada e a participação de novos talentos e artistas regionais. O objetivo é oferecer uma experiência cultural rica e envolver ainda mais a comunidade local e visitantes.
 
Qual é a sua relação com Grão Mogol?
A minha relação com Grão Mogol é pelo simples afeto por minha cidade natal; é um vínculo profundo enraizado em memórias de infância e laços familiares e de amizade. Cultivo um amor pela cidade que cresci, onde cada esquina guardo lembranças vívidas de brincadeiras de rua e encontros com amigos de longa data. Minha família, por sua vez, é o meu alicerce que sustenta esse amor incondicional por Grão Mogol, onde as tradições locais são celebradas e os valores são passados de geração em geração. Assim, para mim Grão Mogol não é apenas um lugar no mapa, mas um lar onde as histórias familiares se entrelaçam com as histórias da própria cidade, criando o que eu chamo de lar.
 
Você já se apresentou outras vezes no Festival de Inverno. Como foram as experiências e repertório?
Sim, já me apresentei sim outras vezes no festival, inclusive no ano passado durante o Moto Fest. Foi um show muito bacana. Meu repertório é bem variado, gosto de tocar de tudo e principalmente MPB e rock nacional. Pelo fato de o festival ter essa pegada de rock e MPB, está baseado nesses estilos musicais, que por sinal é o meu preferido e espero que o pessoal curta muito.

Você também compõe? 
Sim, tenho algumas composições. Além disso, participei de festivais autorais, como o festival de Música de Paracatu e o Festivale. Um dos momentos memoráveis dessa trajetória foi a premiação do 3° lugar no Festivale com a música “Seca viva no vale” que foi uma parceria incrível com o meu amigo Cláudio Bonfim. Foi muito gratificante. 
 
O que a música é para a sua vida?
A música é muito mais do que uma simples forma de arte, é um meio de expressar minha verdadeira essência. Tenho uma paixão profunda pela música desde criança, encontro na composição uma forma de liberdade de expressão. Cada nota e letra são como pinceladas em meu quadro pessoal, me permitindo compartilhar histórias, sentimentos e visões de mundo de uma maneira única e autêntica.
 
Como você avalia sua carreira no momento e o que almeja para o futuro próximo?
Minha carreira na música começou desde muito nova. Me apresentei em diversos estados como Bahia, Rio de Janeiro, Piauí, Sergipe, Maranhão e Alagoas. Nesse tempo, a música me levou até Aracaju, cidade onde morei durante 11 anos, e foi onde amadureci muito como artista, logicamente sem me esquecer das raízes dos Gerais. Cantava muito obras de artistas mineiros que retratassem essa vida simples do Norte de Minas. Por fim, o meu desejo para o futuro é levar cada vez mais alegria e música boa para as pessoas. 

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