Alexsandro Mesquita
Correspondente
GLAUCILÂNDIA - Djalma Caetano Andrade, 39 anos, morava na zona rural e foi encontrado morto no Rio do Peixe, a aproximadamente 2 km de Glaucilândia. O rio está localizado no município de Montes Claros.
Vários curiosos olhavam o corpo enquanto aguardavam a presença de perito ou do corpo de bombeiros. O lugar onde o cadáver boiava era raso e, por isso, não se sabe se ele morreu realmente afogado. Às margens do rio estava uma garrafa plástica de 1 litro de pinga.
Segundo José Elcino Carvalho, o rapaz, que trabalhava numa fazenda das proximidades, tomava remédios controlados e não podia beber bebida alcoólica.
- Na manhã de sábado, quando passei pela ponte, avistei o rapaz deitado na beira do rio, e voltei para avisar ao patrão dele. Na volta, percebemos que ele havia desaparecido. Depois de muito procurar e não encontrar, desistimos. No domingo, eu e Netinho voltamos novamente e procuramos, agora dentro do rio. Também não o encontramos. Quando foi hoje de manhã (segunda-feira), por volta de 10h, eu vi um corpo boiando sobre a água, voltei até o comércio e chamei a polícia.
No rosto do cadáver havia escoriações e o corpo estava com mau cheiro, devido ao tempo. Foram dois dias e meio dentro d’água, já que Djalma desaparecera desde o dia 07 de janeiro.
A polícia militar esteve no local e acionou a perícia técnica, que não compareceu. Segundo ocorrência feita, o perito Ildeu pediu que a funerária Avelar fosse ao local buscar o corpo, sendo levado para o IML - Instituto médico legal, para saber realmente a causa da morte.
Ainda no local, a tia de Djalma Caetano, Santina Maria de Jesus, reconheceu o corpo e seguiu para Montes Claros. À margem do rio estava, além da garrafa de pinga, um par de botas, fumo e uma caixa de fósforos.