(MANOEL FREITAS)
Em menos de 12 horas a Polícia Militar prendeu três dos cinco envolvidos no assassinato de Hélio Leandro da Silva, de 64 anos, pai de dois militares. A vítima foi morta durante um assalto num condomínio rural em Nova Esperança, distrito de Montes Claros.
O crime aconteceu na madrugada de ontem e dois suspeitos continuam foragidos.
Pelo menos 30 viaturas e cerca de 80 agentes das polícias Militar e Civil participaram da operação de caça aos criminosos. Após o trabalho de inteligência da Polícia Militar, o cerco foi montado na rua B do bairro Renascença. Todo o quarteirão foi fechado.
Durante abordagem nas residências, um dos suspeitos reagiu e houve troca de tiros com os militares –foram pelo menos seis tiros disparados, não foi informado quantos foram atingidos. Bruno Henrique Santos Silva foi levado para a Santa Casa e, segundo o hospital, foi consciente para o bloco cirúrgico.
“Recebemos várias denúncias através do 190 e do Disk Denúncia 181. Depois montamos uma ação rápida para prender os envolvidos. Nosso objetivo é efetuar de maneira estratégica a prisão de todos os suspeitos”, destacou o tenente-coronel Jarson Sebastian Hansen Ferreira.
A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil enquadra o caso como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. A princípio, os agentes chegaram a pensar que o crime poderia ser retaliação, vez que dois filhos de Hélio Leandro são policiais militares em Montes Claros. Mas, segundo a polícia, os indícios apontam que os suspeitos revidaram após a vítima reagir ao assalto.
“A esposa dele nos contou que dois homens invadiram a casa e anunciaram o assalto. Ao perceber que os homens não estavam armados, Hélio Leandro reagiu e os três entraram em luta corporal. A vítima foi morta à paulada. Os suspeitos ainda amarram a mulher”, ressalta Hansen.
Após o crime, os suspeitos fugiram levando objetos pessoais das vítimas e duas caminhonetes modelo Hilux. A PM ainda tentou parar os veículos na MG-135, mas os homens conseguiram fugir. Um dos carros foi encontrado na Estrada da Produção, entre Capitão Enéas e Montes Claros. Até o fechamento dessa edição a polícia estava à procura dos dois outros envolvidos.