Saúde

Norte de MG debate redução da mortalidade materna e infantil

Cidades da região passaram por oficinas de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal.

Da Redação
Publicado em 19/05/2023 às 22:13.
Até 2023, meta é reduzir mortalidade materna para 40 óbitos por 100 mil (SES-MG/Divulgação)

Até 2023, meta é reduzir mortalidade materna para 40 óbitos por 100 mil (SES-MG/Divulgação)

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros concluiu na última quinta-feira (18), a realização de duas oficinas de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal, envolvendo referências técnicas das mi-crorregiões de Saúde de MOC e Coração de Jesus. Participaram dos encontros, na sede da SRS MOC, profissionais de saúde de São João do Pacuí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Coração de Jesus, São João da Lagoa, Bocaiúva, Montes Claros, Glau-cilândia, Juramento, Claro dos Poções, Itacambira e Mirabela.

Os encontros deram continuidade ao trabalho que as coordenadorias de Atenção à Saúde, Regulação, e de Vigilância Epidemiológica e de Saúde vêm executando desde abril, envolvendo as referências técnicas e membros dos comitês municipais e hospitalares de prevenção à mortalidade materna, infantil e fetal. Entre outros temas, foram abordadas questões relativas ao cenário epidemiológico; funcionamento dos comitês de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal; vigilância do óbito, com foco nas etapas do processo investigatório, marcos legais e fluxos.

A referência técnica de Vigilância do Óbito da SRS, Rosane Versiani de Aguilar, explicou que a iniciativa de reunir os profissionais de saúde por microrregião visa fortalecer a integração de ações e avaliar, de forma mais detalhada, os indicadores, os serviços prestados à população e a qualificação dos sistemas de informação. Nesse contexto, “é de fundamental importância o trabalho dos profissionais que atuam nos serviços municipais de saúde, bem como nos hospitais, na notificação e investigação dos óbitos maternos e infantis. Isso porque os dados servem para identificar as deficiências ainda existentes, além de subsidiar a definição de políticas públicas voltadas para a realidade regional”, pontuou Rosane.

A referência técnica da Coordenadoria de Atenção à Saúde, Eusane Ferreira Fonseca Santos, pontuou que “o trabalho das equipes multiprofissionais de saúde que atuam nos comitês de prevenção à mortalidade materna, infantil e fetal, sobretudo na investigação e identificação das causas de óbitos, é um importante instrumento de gestão. Isso porque, quando bem consolidados, os dados servem para reforçar ou reorientar políticas governamentais nas áreas da saúde, assistência social e de qualidade de vida da população mais vulnerável, além de viabilizar a avaliação da qualidade da assistência prestada pelos serviços de atenção primária, especializados e de alta complexidade”.
 
PLANO ESTADUAL
Em novembro de 2021 a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lançou o Plano Estadual de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil. A iniciativa reúne uma série de ações intersetoriais que estão sendo implementadas, e envolvem desde a Rede de Atenção Primária até a Atenção de Urgência e Emergência. As principais metas são reduzir, até 2023, a razão de mortalidade materna para 40 óbitos por 100 mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade infantil para 11,11 por mil nascidos vivos.

Compartilhar
Logotipo O NorteLogotipo O Norte
E-MAIL:jornalismo@onorte.net
ENDEREÇO:Rua Justino CâmaraCentro - Montes Claros - MGCEP: 39400-010
O Norte© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por