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Terça-Feira,26 de Novembro
saúde

MOC faz mutirão para multivacinação infantil

Fim de semana será de campanha, para melhorar a cobertura na cidade

Larissa Durães
Publicado em 20/10/2022 às 22:52.

Pais têm oportunidade de levar os filhos no sábado ou no domingo, de 8h às 15h (ASCOM/ PREFEITURA)

Montes Claros, irá promover, neste final de semana,um mutirão para melhorar a cobertura vacinal na cidade. O Ministério da Saúde prorrogou, até o dia 24, a campanha de imunização contra pólio e de multivacinação, devido aos baixos índices em todo o país.

A ação é focada no público infantil (entre 1 e 5 anos incompletos). Sábado (22), entre 8h e 15h, será no Espaço Sagarana, bairro Ibituruna. No domingo (23), no mesmo horário, será no Sagarana e, também, no Parque Municipal Milton Prates (Morada do Parque).  

Além de disponibilizar todas as vacinas disponíveis no SUS (inclusive a que previne a poliomielite, ou paralisia infantil), serão realizadas diversas atividades no local, como brincadeiras e contação de histórias. 

Vinte e dois de um total de 54 municípios que integram a área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros alcançaram, nas últimas semanas, considerável avanço no aumento das coberturas vacinais contra a poliomielite.   

As campanhas nacionais de multivacinação e contra a poliomielite, terminam no dia 24. Até terça-feira (18), foram vacinadas 51.252 crianças com idade entre 1 e 4 anos.  

A estimativa do Ministério da Saúde é de que sejam imunizadas 63.464 crianças na área de atuação da SRS Montes Claros – acobertura vacinal contra a poliomielite está em 80,75% do público-alvo.

A coordenadora de vigilância em saúde da SRS, Agna Soares da Silva Menezes, explica que, com a prorrogação, os municípios terão prazo até o dia 31 deste mês para atualizar os dados sobre coberturas vacinais no sistema de informações do Ministério da Saúde. 

“Com isso, a tendência é de que haja aumento do número de municípios com cobertura vacinal acima de 95%, conforme preconiza o Ministério da Saúde, o que possibilitará a redução dos riscos de transmissão da doença no Norte de Minas”, prevê a coordenadora.
 
SEM DESCULPA 
Para a coordenadora da vigilância epidemiológica e imunização de MOC, Aline Lara Cavalcante Oliva, não há desculpas para os pais deixarem de levar os filho, já que foram escolhidos dias de folga.  

“Vamos aproveitar o fim de semana e o espaço dos parques da cidade, para colocar a vacinação itinerante nestes locais e esses dias foram escolhidos para facilitar a vida dos pais”, informa. 

Público-alvo: 70% está imunizado

Ronise Mendes, tem uma filha de cinco anos, cujo cartão de vacinação está completo. 

“Sempre levo no PSF Pérola. A gente faz o acompanhamento, inclusive essa meningite que não tem no SUS. E também deu no sistema particular”, conta a mãe da Mel.  

A respeito da dúvida sobre dar ou não o reforço, Aline, alerta os pais da importância de se manter o cartão de vacina dos filhos completo e para aquelas crianças que estão com a vacinação completa, a necessidade de uma dose a mais da gotinha, que é a vacina contra a paralisia infantil. 
 
RISCO DE PARALISIA 
“Essa vacina faz parte do calendário infantil.As crianças que estão com este cartão completo, devem tomar o reforço, porque o Brasil está em risco de reintrodução da paralisia infantil, o Ministério da Saúde recomendou que a gente dê uma dose a mais”, explica a coordenadora da vigilância epidemiológica e imunização de MOC, Aline Lara Cavalcante Oliva.

“Hoje Montes Claros está com a cobertura vacinal na campanha de pouco mais de 70%. E o ideal é que a gente chegue a 95%”, informa.

Aline faz, ainda, um alerta aos pais sobre a importância de se manter o cartão de vacina dos filhos completo e chama a atenção para aquelas crianças que já estão com a vacinação completa e do fato de que mesmo assim precisam de uma dose a mais da gotinha (que é a vacina contra a paralisia infantil) nas crianças de um ano a menores de cinco. 

Aline corrobora que é fundamental que os pais aderem à vacinação infantil. “Não podemos deixar que o vírus volte a circular nas nossas crianças. A paralisia infantil é uma doença que causa sequelas graves e pode manter essa criança ao longo da vida presa em uma cadeira de rodas por causa da doença e da não vacinação realiza pelos pais”, alerta.

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