saúde

MOC em guerra contra o Aedes

Evento chama atenção para alta infestação do transmissor de dengue, zika e chikungunya

Leonardo Queiroz
Publicado em 02/12/2022 às 21:46.
LIRAamais recente apontou índice de infestação de 5,7%,que significa alto risco (CCZ/ DIVULGAÇÃO)

LIRAamais recente apontou índice de infestação de 5,7%,que significa alto risco (CCZ/ DIVULGAÇÃO)

Será realizado neste sábado (3) mais um “Dia D” de combate ao Aedes aegypti, nas regiões mais críticas da cidade em relação à presença do inseto, transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação (LIRAa), realizado mês passado, apontou índice de infestação de 5,7% (que significa alto risco), sendo necessárias ações neste período chuvoso, uma vez que os ovos do mosquito podem sobreviver por até 450 dias sem água, eclodindo tão logo tenham contato com o líquido. 

As regiões mais críticas que receberão o mutirão neste sábado para recolhimento de inservíveis são Distrito Industrial, Vila São Lourenço, Área Verde, Residencial Vitória, Joaquim Costa, Vila Vargem Grande, Vila Greice, Vila Campos, Alcides Rabelo, Planalto, Planalto II, Residencial Planalto, JK, Raul Lourenço, Monte Carmelo I e Carmelo.

O coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Geraldo Assis reforça a importância do papel da população no combate. 

“A população tem um papel muito importante no enfrentamento de doenças e principalmente agora contra as arboviroses. É necessário que as pessoas verifiquem seus quintais uma vez que o último LIRAa aponta que os materiais que estão hoje nas casas nas são passíveis de ser retirados sendo depósitos naturais das população e que deve ser feito o manejo semanal como tambores, degelo da geladeira, bebedouro, climatizadores, circuladores de ar e plantas aquáticas que não pode ser retirado pela coleta publica. É importante que morador deva estar observando e fazendo a secagem desses recipientes ou a lavagem pelo ao menos uma vez por semana”, explica o coordenador. 

A aposentada Maria de Fátima de 58 anos que mora no bairro Planalto, uma das maiores regiões de infestação do ultimo Liraa está atenta. 

“Tenho maior medo de pegar a chikungunya pelo fato de eu já ter problemas nas articulações e sentir mais dor. Aqui em casa não há água parada e estamos sempre observando os materiais e nunca deixando objetos acumular água parada. Há sempre um spray mata mosca espalhado pela casa porque mesmo cuidando aparece vindo de outras residências. Não adianta eu fazer a minha parte e o vizinho não fazer a dele”. 

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