Foram ao menos 470 milhões de infecção e mais de 6 milhões de mortes no mundo (freepik/divulgação)
O Ministério da Saúde recomendou ontem a aplicação da 4ª dose da vacina contra a Covid (a segunda de reforço) em idosos acima de 80 anos. A informação foi divulgada em uma rede social da pasta.
Segundo o Ministério, a aplicação deve ser feita quatro meses após a 3ª dose e preferencialmente com a Pfizer, mas Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas, independentemente do imunizante anterior, de acordo com a orientação.
A pasta também reforçou que há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo e que alguns estados também informaram que têm estoque.
Antes dessa recomendação, a 4ª dose só era aplicada em pessoas com problemas no sistema imunológico.
VACINÔMETRO
A macrorregião de saúde do Norte de Minas, composta por 86 municípios, já conseguiu imunizar metade das crianças com idade entre 5 e 11 anos com a primeira dose de vacina contra a covid-19. Ao todo, 85.201 crianças iniciaram o esquema vacinal com aplicação de vacinas Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan (SP) ou da multinacional norte-americana, Pfizer/BioNtech.
O painel vacinômetro, mantido pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais – (SES-MG), mostra ainda que 7.422 crianças já estão imunizadas contra a covid, após completar o esquema vacinal, o que representa aumento da cobertura de 4,36% desse público alvo.
De acordo com Danielle Adesisto, mãe do Arthur, de 5 anos, a ansiedade foi muita para chegar o dia da vacina. “Desde que me conheço por gente sou totalmente a favor da vacina e para mim elas salvam a humanidade. Meu filho tomou a primeira dose em janeiro deste ano e creio que se não tivesse tomado a vacina podia ter tido uma consequência maior por ter adoecido de uma gripe recentemente que não sabemos se foi a Covid. Se nós, adultos, podemos tomar e salvar nossas vidas, quanto mais a de nossos filhos”, observa a Danielle.
“Acho muito importante os pais vacinarem seus filhos. Por enquanto, a nossa única esperança é a vacina e vemos isso nos números atuais”, acrescentou.
Mayounara Barbosa é mãe de Matheus e Mayara. “Nos sentimos seguros e aliviados com a vacinação das crianças. Sabemos que vacinas salvam vidas e temos visto uma nova realidade nos números da covid-19 no Brasil. Conheço muitos pais que não deram inicio ao esquema vacinal das crianças e acho que gera uma insegurança em relação à doença. Meus filhos já estão de volta às aulas na forma presencial e estão muito felizes com as atividades”.
ÓTIMA NOTÍCIA
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os óbitos diminuíram 23%, com 32.952 registros: o mais baixo desde o início da pandemia, em março de 2020.
Na Europa, África e Sul da Ásia, a queda ficou próxima de 20%, com 14 mil mortes nas três regiões. No Oriente Médio, morreram mil pessoas (menos 38%). Apenas na Ásia oriental houve aumento de 5%, com quase 7 mil mortes.