Saúde

Minas registra primeiro caso de varíola dos macacos

Paciente de 33 anos de BH tem diagnóstico confirmado depois de viagem à Europa

Gabriel Rezende (Hoje em Dia)
Publicado em 29/06/2022 às 21:29.
 (Reuters/Dado Ruvic)

(Reuters/Dado Ruvic)

O primeiro caso de varíola dos macacos em Minas foi confirmado nesta quarta-feira (29). O homem de 33 anos é de Belo Horizonte. O paciente está estável, em isolamento domiciliar. Pessoas que tiveram contato com ele estão sendo monitoradas, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). 

Outros três casos seguem em investigação. As suspeitas foram notificadas em Pará de Minas, no Centro-Oeste, Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Varginha, no Sul de Minas. 

Segundo a SES, com exceção ao caso confirmado na capital, os demais pacientes com suspeita não têm histórico de viagem ao exterior. 

O jovem de BH esteve na Europa na semana passada, entre 11 e 26 de junho. A investigação confirmou que se trata de caso importado. 
 
CASOS NO BRASIL
O caso confirmado em Belo Horizonte ainda não consta no boletim do Ministério da Saúde. A pasta havia informado 21 registros da varíola dos macacos: 14 em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul. A pasta não divulgou qual o estado de saúde dos pacientes e em quais cidades estão.

De acordo com o Ministério da Saúde, outros 23 casos estão em investigação nos estados do Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Acre, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio, além do Distrito Federal.
 
A DOENÇA
A varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) e pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, segundo o Instituto Butantan.

Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel. As máscaras de proteção facial também são úteis para evitar o contato pelas gotículas de saliva. 

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

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