Por Camila Serra
Em 1946, a Organização Mundial da Saúde aprovou um conceito que pretendia ampliar a visão do mundo a respeito do que seria estar saudável. Ficou definido então que “a saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
Segundo o IBGE (2011), o hábito alimentar do brasileiro tem sido marcado pelo consumo excessivo de sódio, açúcar e gorduras saturadas levando a um aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial, obesidade, diabetes e dislipidemias que, por sua vez, aumentam o risco do infarto e do derrame cerebral.
Nesta semana em que se comemora Dia Nacional da Saúde e Nutrição, o campus JK, das Faculdades Funorte, sob a coordenação e organização do curso de Nutrição, alunos, professores e egressos se reuniram para falar sobre alimentação, mercado de trabalho, dificuldades e barreiras da profissão, além de especificarem o que cada área contribui com a saúde da população.
O evento, formado por acadêmicos dos primeiros períodos de Farmácia, Nutrição, Psicologia e Biomedicina, com um público de pelo menos 120 pessoas, serviu para o conhecimento, interação, expressividade e informação através de uma mesa redonda.
DEBATE
O debate foi feito inteiramente pelos egressos da instituição que compuseram a mesa de honra, composta por Maximino Bezerra Júnior - Biomédico, Mestre e Doutor em Neurociências pela UFRJ, Adenilson Rodrigues Chaves - Farmacêutico, RT do Laboratório Municipal de Doenças e Notificação e Agravos, Coordenador do NASF de Varzelândia, Gabrielle Ferreira – CRAS e CREASe Liliane Almeida - Nutricionista - RT do Hospital do Câncer de Montes Claros - Especialização em andamento em Nutrição e Câncer.
A organizadora do evento e coordenadora do curso de Nutrição do campus JK, Érika Jovânia Alves, explicou o objetivo do evento realizado pela primeira vez e os motivos que a levaram a convidar outros cursos para participar da ação.
- Sempre abordo em sala de aula a importância do trabalho multidisciplinar. Mobilizar o egresso no evento foi justamente para falar sobre as experiências vividas na área em que escolheu atuar. Isso é fundamental para os acadêmicos, principalmente do 1º período.