saúde

Focos de dengue diminuem em Montes Claros

A cada 100 casas pesquisadas, 3 a 4 apresentaram criadouros do Aedes aegypti.

Da Redação
Publicado em 06/06/2023 às 20:00.
Apesar da redução dos focos, moradores de MOC não devem parar de fazer sua parte (prefeitura de montes claros)

Apesar da redução dos focos, moradores de MOC não devem parar de fazer sua parte (prefeitura de montes claros)

A segunda edição em 2023 do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de Montes Claros, entre os dias 22 e 30 de maio, apresentou uma significativa redução com o índice despencando para 3,6%; ou seja, a cada 100 casas pesquisadas pelos agentes do Zoonoses, três a quatro apresentaram criadouros do mosquito Aedes aegypti. O penúltimo levantamento foi realizado em janeiro deste ano, e havia identificado um índice de infestação de 15%.

De acordo com a prefeitura de MOC, o índice, que era de alto risco, agora está enquadrado como sendo de médio risco. Entre os bairros que apresentaram maior índice de infestação estão: Vila Tupã (50%); Edgar Pereira (20%); Alto São João (19,3 %). Já entre os bairros com menores índices estão Delfino Magalhães (4%); Santa Lúcia (4%); e Alcides Rabelo (4,05%).

Durante o levantamento, 98% dos focos foram encontrados no interior das residências. Seguindo as determinações do Ministério da Saúde, o LIRAa foi realizado com a divisão do município em 25 estratos, cada um deles com o mínimo de 8.100 e máximo de 12 mil imóveis.
 
MINAS GERAIS E BRASIL
Conforme o Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), até o momento, Minas registrou: 374.229 casos prováveis de dengue; 198.873 casos confirmados; 126 óbitos em investigação e 110 óbitos confirmados. 

A nível nacional, de acordo com dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, atualizado no dia 5 de junho; o Brasil conta com 1.375.614 casos prováveis de dengue, 15.404 casos graves e sinais de alarme e 628 óbitos. Ainda de acordo com o painel, os estados que lideram o número de incidências são Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Quase 40% dos focos do mosquito são encontrados em caixa d’águas e tambores. 
 
PREVENÇÃO
Apesar da redução dos focos do mosquito, a população ainda deve fazer sua parte; como: providenciar limpeza periódica e vedamento dos tambores e tanques; limpar semanalmente os ralos e usar tela de malha fina; destinar o lixo para coleta pública; escoar a água dos pratos de planta e limpar e drenar calhas, lajes e piscinas. 

Em caso de sinais de alarme, citados pelo Ministério da Saúde como dor forte na barriga, vômitos frequentes, agitação ou sonolência, sangramento espontâneo, diminuição da urina, extremidades frias e pressão procure a Unidade de Saúde mais próxima; evitando automedicação. 

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