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Um grupo da Universidade do Colorado (EUA) que se dedica a buscar as causas genéticas do vitiligo identificou 23 novos genes que parecem ligados ao mal. O estudo foi publicado na revista Nature Genetics. Para chegar a esse resultado, a equipe comparou o DNA de 4.680 pessoas com vitiligo e 39.586 participantes sem a enfermidade.
A pesquisa reforça a antiga suspeita de que o vitiligo tem relação com outras doenças autoimunes, como diabetes tipo 1, lúpus e artrite reumatoide. Essa desconfiança existe porque, muito frequentemente, pacientes com o problema dermatológico também apresentam esses males.
REMÉDIOS
Essa estratégia pode ajudar a baratear os remédios. Como é muito caro desenvolver e testar novos medicamentos, as empresas farmacêuticas desejam encontrar novos usos para drogas que já estão em desenvolvimento para outras enfermidades. Haverá agora uma reunião internacional para discutir o assunto em dezembro, na Itália.
Dos 23 genes identificados no trabalho, 12 deles parecem estar associados a mecanismos que causam outras doenças autoimunes. A descoberta é importante porque pode levar ao desenvolvimento de drogas que tratem mais de um problema. Outra possibilidade é que remédios em teste para esclerose múltipla, por exemplo, tenham avaliação também para o vitiligo.