saúde

Campanha de multivacinação vai até o dia 31 de outubro

Pais e responsáveis devem ficar atentos ao calendário

Márcia Vieira
marciavieirayellow@yahoo.com.br
Publicado em 06/10/2025 às 19:00.

Começou nesta segunda-feira (6) em todo o país, a Campanha Nacional de Multivacinação, com distribuição, pelo Ministério da Saúde, de mais de 6,8 milhões de doses vacinas. A campanha mira crianças e adolescentes com até 15 anos. As vacinas disponibilizadas são, BCG, Hepatite B, Penta (DTP/Hib/HB), Poliomielite inativada, Rotavírus, pneumocócica 10 valente (conjugada), meningocócica C (conjugada) /Meningocócica ACWY (conjugada), influenza, Covid-19, febre-amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), varicela, DTP, Hepatite A e HPV.

Mãe de Maitê, de seis anos, a jornalista Railda Souto conta que levar a filha para vacinar nem sempre é uma tarefa simples, e, “à medida que ela cresce, vai tomando consciência da agulhada. Às vezes, uso artifícios e brincadeiras para convencê-la da importância de se vacinar”, diz Railda, que aproveita o momento para distrações lúdicas. Para ela, manter a caderneta de vacinação atualizada é prioridade. “Reconheço a importância dessa iniciativa. Além de protegê-la, a imunização é essencial para que ela conviva com outras crianças. O esforço é coletivo”, reforça. E observa que “o mundo é cheio de tecnologia, altas tecnologias, mas no que se trata da saúde e do bem-estar, principalmente dos mais vulneráveis, como crianças e idosos, não tem tanto avanço. Nada que substitua a agulhinha”.

Agna Menezes, coordenadora do Núcleo de Vigilância da Superintendência Regional de Saúde (SRS), destaca que as doses de vacina no âmbito da Regional começaram a ser entregues aos municípios no dia 29 de setembro e a primeira remessa já foi direcionada a todos os 54 municípios da jurisdição.

“O objetivo é aumentar as coberturas vacinais e, com isso, evitar a reintrodução de doenças previníveis pela vacinação”, disse. Agna afirma que, para alcançar o público-alvo da Campanha, a SRS fez recomendações a todas as secretarias municipais de saúde, para realizar a busca ativa do público-alvo. “Pedimos que realizem a integração das atividades de vacinação com o Programa Saúde na Escola, a fim de promover e fortalecer ações de educação que abordem a importância da vacinação”, declara.

Concomitante a isso, prossegue a orientação da SRS no sentido de os municípios realizarem ações de vacinação fora das unidades de saúde, com a utilização de vacimóveis e o funcionamento das salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde em horários alternativos, como no horário de almoço e depois das 17h, para facilitar o acesso da população às salas de vacina, conforme a coordenadora. “Recomendamos também o aproveitamento de oportunidades como consultas ou outros atendimentos nas unidades de saúde para verificar a situação vacinal de crianças e adolescentes e, se necessário, elas devem ser encaminhadas às salas de vacina para atualização das cadernetas”, afirmou.

Além da disponibilização de doses, o Ministério da Saúde fez o repasse de R$ 150 milhões às gestões de saúde locais, para organização das ações nos territórios.

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