Saúde

Anvisa libera estudo para nova vacina contra Covid

Imunizante é desenvolvido pelo centro de pesquisa e produção da UFMG

Da Agência Brasil
03/10/2022 às 22:44.
Atualizado em 03/10/2022 às 22:45
Imunizante é desenvolvido pelo centro de pesquisa e produção de vacinas da UFMG (REPRODUÇÃO / SITE DA UFMG)

Imunizante é desenvolvido pelo centro de pesquisa e produção de vacinas da UFMG (REPRODUÇÃO / SITE DA UFMG)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou na segunda-feira (3) a autorização para a condução de um ensaio clínico que terá como produto investigacional a SpiN-Tec, uma candidata à vacina para Covid-19.  

A SpiN-Tec é uma proteína quimérica recombinante que utiliza a proteína SpiN, desenvolvida pelo centro de pesquisa e produção de vacinas da UFMG.

Para a autorização, a agência analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. 

Os resultados obtidos, até o momento, demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina candidata.

Segundo a Anvisa, trata-se de ensaios clínico em que o produto investigacional será utilizado pela primeira vez em humanos. O ensaio terá duas partes: “Um ensaio clínico, de fase 1, de dose escalonada para verificar segurança e reatogenicidade do produto investigacional; e outro ensaio clínico, de fase 2, para estudo de segurança e imunogenicidade da SpiN-Tec”.

“O ensaio clínico incluirá participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário com a Coronavac ou Covishield (Astrazeneca/Oxford), e que receberam uma ou duas doses de reforço com a Covishield ou Comirnaty (Pfizer) há pelo menos seis meses”, informou a Anvisa.

O estudo será financiado pela UFMG, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e prefeitura de Belo Horizonte.

Brasil tem 3,2 mil casos em 24 horas
As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 3.203 novos casos de Covid-19 em 24 horas em todo o Brasil. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 66 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período. 

Os dados estão no boletim do Ministério da Saúde divulgado no domingo (2). Das 27 unidades da federação, 12 não atualizaram as informações.

O total de infectados durante a pandemia soma 34.679.533.

O número de casos em acompanhamento está em 129.914. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.  

Desde o início da pandemia, o total de óbitos alcançou 686.320. Ainda há 3.203 óbitos em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi Covid ainda demanda exames e procedimentos complementares. Até agora, 33.863.299 pacientes se recuperaram da doença. O número corresponde a pouco mais de 97,6% dos infectados desde o início da pandemia.

Aos sábados, domingos e segundas, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana.
 
ESTADOS
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por Covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (174.854), Rio de Janeiro (75.695), Minas Gerais (63.780), Paraná (45.348) e Rio Grande do Sul (41.092).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.163), Roraima (2.173), Tocantins (4.204) e Sergipe (6.437). (Agência Brasil)

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