Vacina de DNA contra zika mostra eficiência em macacos

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Jornal O Norte
24/09/2016 às 07:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 16:13

Uma nova candidata à vacina de DNA contra o vírus da zika, desenvolvida pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, mostrou alto nível de eficiência em testes com macacos. Aplicada em duas doses, a vacina deu proteção total a 17 primatas em um grupo de 18 animais. A vacina se baseia em um DNA que codifica duas proteínas exclusivas do vírus da zika, fazendo com que o organismo desenvolva uma resposta imune contra a infecção.


Os testes foram realizados por cientistas americanos com participação da brasileira Leda Castilho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e tiveram seus resultados publicados nesta semana na revista Science. Os resultados dos ensaios serão utilizados nos testes clínicos com humanos, já em andamento, para ajudar a estabelecer os níveis mínimos de anticorpos no sangue para que uma proteção completa seja possível.


ALTERNATIVA
Uma vacina preventiva é vista pelos cientistas como a melhor alternativa para reduzir o alastramento do vírus pelo mundo e evitar suas graves consequências para gestantes. Uma das possibilidades é o desenvolvimento de vacinas de DNA, que codifica proteínas específicas do vírus. Quando as células do paciente absorvem esse DNA, elas o utilizam para sintetizar as proteínas virais, levando o organismo a reconhecê-las e desencadeando uma resposta do sistema imune contra a infecção.


O experimento foi realizado com 30 macacos, divididos em cinco grupos de seis primatas, que receberam diferentes variantes da vacina. Três dos grupos receberam duas doses e um deles recebeu apenas uma dose. Outros animais receberam uma vacina inativa, como controle. Dos 18 macacos que receberam duas doses, 17 ficaram completamente protegidos. Os seis animais que receberam apenas uma dose não ficaram protegidos. Mas suas cargas virais foram reduzidas em comparação com animais do grupo de controle.


Os médicos das redes públicas serão obrigados a prescrever remédios genéricos em suas receitas. Pelo menos é isso que prevê o Projeto de Lei 3249 de 2000 (PL 3249/00), que passou 16 anos tramitando na Câmara e foi aprovado em caráter conclusivo e, por isso, segue diretamente para o Senado.


A proposta lançada pelo ex-deputado Doutor Hélio (PDT-SP) teve como acolhido pela Comissão de Constituição e Justiça, o texto substitutivo do deputado Juscelino Filho (DEM-MA). Ele acredita que o projeto não deve ficar preso apenas à sua versão inicial, pois isso fere o princípio de isonomia e é inconstitucional.


A PL previa apenas redes públicas e hospitais credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS), Juscelino Filho quer estender a regra a todos os médicos, seja da rede pública ou privada.


- Entendemos que a obrigação deve ser feita a todos os médicos vinculados à rede pública ou particular - comenta o deputado que contextualiza dizendo que a lei atinge de forma justa e homogênea a todos os usuários da saúde no país.


PRERROGATIVA
O médico terá direito de indicar um produto de sua preferência – nome ou marca –, mas só apenas após anotar a denominação genérica na receita.


O Projeto de Lei apresentado pelo Doutor Hélio há 16 anos, pretende facilitar a compra de medicamentos pelos brasileiros, principalmente devido ao preço ser entre 40 e 50% inferiores em comparação aos mesmoS remédios, considerados de marca. Ainda de acordo com o ex-parlamentar, como o princípio ativo é o mesmo, é importante dar acesso à população já que uma questão de patentes não pode se sobrepor à saúde pública.

 

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