Tecnologia permite identificação rápida de icterícia no HU

Hospital da Unimontes adquire dois aparelhos que permitem exame indolor em bebês

Da Redação*
O Norte - Montes Claros
25/01/2020 às 07:20.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:25
 (UNIMONTES/DIVULGAÇÃO)

(UNIMONTES/DIVULGAÇÃO)

O Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), da Unimontes, passa a contar com um método mais moderno e preciso na identificação e controle da icterícia em recém-nascidos.

A doença é conhecida popularmente como “amarelão”, por causa do tom que a pele fica quando afetada por ela.

A unidade investiu cerca de R$ 80 mil para adquirir dois bilirrubinô-metros, nome do aparelho cuja função é medir a bilirrubina – substância responsável pela coloração amarelada.

O aparelho garante a medição ótica de forma digital, pelo contato direto com a pele da criança. Desta maneira, o tratamento é acelerado substancialmente, já que os dados são disponibilizados imediatamente e sem dores.

Até então, seria necessário utilizar um método mais invasivo, por meio da coleta de sangue, que também envolve espera pelo resultado da amostra, o que aumenta o tempo de tomada de decisão para o tratamento adequado.

O investimento permite à equipe da Pediatria do HU otimizar este tipo de assistência aos pequenos pacientes.

“Com a aquisição desses dois novos aparelhos, conseguiremos a indicação rápida da fototerapia, que é o tratamento necessário para a icterícia neonatal”, explica a médica Isabela Angeli de Freitas Soares, da equipe de pediatras do Hospital Universitário.
 
BENEFÍCIOS
O médico e diretor assistencial do HU, José Alfeu Soares Júnior, destaca a importância da aquisição para humanizar a assistência. “Isto reduzirá a necessidade de a criança ser exposta às coletas de sangue dolorosas e, para o médico, oferece a possibilidade de fazer várias medições, caso preciso, reduzindo o tempo para decisões”.

A aquisição do bilirrubi-nômetro é fruto de um projeto idealizado pelo pediatra neonatologista Maurício Marcelo Costa.
 
ICTERÍCIA
A bilirrubina é uma substância amarelada encontrada na bílis, que permanece no plasma sanguíneo até ser eliminada pela urina. Quanto mais amarelo fica o tom da urina, mais bilirrubina a criança está eliminando.

O excesso de bilirrubina (hiperbilirrubinemia) pode indicar problemas no fígado, baço, rins ou vesícula biliar.

O método mais comum para determinar a hiperbilirrubinemia em crianças continua sendo a coleta de sangue, que traz risco de infecção e até mesmo de lesão da pele neonatal.
*Com Agência Minas 

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