Segundo o ministro, os casos de sífilis subiram em número significativo e que para combater o mal é preciso um pacto para mobilizar profissionais de saúde e a sociedade e reduzir o seu avanço. Entre as medidas a serem adotadas está ampliação de testes rápidos para diagnóstico da sífilis e o tratamento da doença em gestantes, até o primeiro trimestre da gestação.
Números antecipados indicam que pelo menos 50% dos casos de sífilis em gestante são diagnosticados no terceiro trimestre de gestação, quando as chances de se proteger o bebê já são bem menores do que quando a terapia começa na primeira fase da gestação.
Um dos braços do programa de enfrentamento prevê a realização de campanhas para que gestantes iniciem o pré-natal ainda no primeiro trimestre.
De acordo com a diretora do programa de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério da Saúde, Adele Benzaken, há ainda uma falsa ideia de que as mulheres devem esperar a barriga crescer para procurar o pré-natal.