Medicamento diferente contra o HIV e Aids

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Jornal O Norte
29/09/2016 às 07:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 16:14

O ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (28) que novos pacientes em tratamento contra HIV e Aids receberão um medicamentos diferente do que os que estão disponíveis hoje. A pasta calcula que cerca de 100 mil pacientes iniciem tratamento contra a doença usando o novo medicamento a partir de 2017.


De acordo com o ministério, foi possível conseguir desconto de 70,5% na compra do dolutegravir, um antirretroviral. Os preços caíram de US$ 5,10 para US$ 1,50, declarou a pasta. O orçamento para aquisição de remédios do tipo é de R$ 1,1 bilhão.


Além de pacientes que ainda não fazem tratamento contra o HIV, pacientes que apresentam resistência aos medicamentos atuais, o que corresponde a 17 mil pessoas, também serão beneficiados com o remédio.


Como é hoje, como será
Hoje, pacientes com Aids e HIV usam três remédios disponíveis no SUS - tenofovir, lamivudina e efavirenz - combinação conhecida como “três em um”. A partir de 2017, a indicação será de dolutegravir associado ao “dois em um” (tenofovir + lamivudina). Ou seja, o dolutegravir substituirá o efavirenz. Segundo o ministério, o dolutegravir é considerado “o melhor tratamento” para esses casos.


Segundo dados do ministério, entre 2005 e 2016, o total de brasileiros em tratamento passou de 165 mil para 483 mil. Entre 1980 e junho de 2015, o Brasil registrou 798.366 casos de Aids. No período entre 2010 e 2014, foram confirmados 40,6 mil casos em média. A taxa mortalidade apresentou queda de 10,9% nos últimos anos, passando de 6,4 por 100 mil habitantes em 2003 para 5,7 por 100 mil habitantes em 2014.

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