Covid-19: viajante sem vacina deverá cumprir cinco dias de isolamento

Medida foi anunciada pelo governo federal: após a quarentena, será exigido teste PCR

Da Redação*
O NORTE
09/12/2021 às 00:48.
Atualizado em 14/12/2021 às 00:36
 (marcello casal jr./agência brasil)

(marcello casal jr./agência brasil)

O governo federal vai exigir quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados contra a Covid-19 que desembarcarem no Brasil. 

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, detalhou que, após o período de quarentena definido, os viajantes deverão realizar um teste do tipo RT-PCR com resultado negativo para serem liberados.

Segundo o ministro, cerca de 80% da população brasileira acima de 14 anos já estão imunizados com as duas doses da vacina. O número representa mais de 175 milhões de habitantes. 

Ele destacou ainda que o país conseguiu “reduzir fortemente” o número de casos e óbitos provocados pela Covid-19 – nos últimos seis meses, a queda foi de cerca de 90%.
 
PASSAPORTE DA VACINA
Sobre a possibilidade de exigência de um certificado de vacinação para viajantes que queiram entrar no país, recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Queiroga avaliou que o enfrentamento à pandemia não diz respeito apenas “a um chamado passaporte que mais discórdia do que consenso cria”.

“Ultimamente, o mundo ficou muito preocupado com uma nova variante do vírus. Essas variantes podem acontecer em qualquer lugar do mundo. Os países que identificam essas variantes não podem ser punidos com restrição aos seus cidadãos”.

“É necessário defender as liberdades individuais, respeitar os direitos dos brasileiros a acessarem livremente as políticas públicas de saúde”, disse. 

“Essa temática envolve as relações exteriores do Brasil e o Brasil é um país muito reconhecido exatamente por utilizar o princípio da reciprocidade”, completou o ministro.
 
VARIANTE
Estudos preliminares demonstraram que três doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 neutralizam a variante Ômicron.

O anúncio foi feito pelas empresas Pfizer e BioNTech, responsáveis pelo imunizante, nesta quarta-feira.

A pesquisa, feita com testes de anticorpos, mostrou que duas doses podem não ser suficientes para proteger as pessoas contra a infecção pela nova variante. Ainda assim, a Pfizer e a BioNTech acreditam que essas duas doses podem proteger contra casos graves de Covid-19.

As farmacêuticas informaram que continuam avançando no desenvolvimento de uma vacina que seja específica para a Ômicron.

A previsão é a de que o imunizante esteja disponível em março do ano que vem, se for necessário.

*Com Agência Brasil

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