A luta pelo direito de se tratar

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Jornal O Norte
18/10/2016 às 07:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 15:47

O movimento “STF, Minha Vida Não Tem Preço” tem reunido milhares de pessoas em atos públicos pelo País com o objetivo de sensibilizar a sociedade e gestores sobre a importância de um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode ajudar milhões de portadores de doenças raras dependentes do fornecimento de tratamento pela rede pública de saúde.

O Supremo vai julgar se cabe ao Poder Público arcar com o fornecimento de remédios de alto custo que não estão incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS) e determinar se é obrigação do Estado financiar medicamentos que não têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

EXEMPLO
Muitas famílias estão desesperadas por não terem condições de comprar tais medicamentos. Uma delas, que tem um parente com caso de homocistinúria (doença que exige dieta com restrição protéica), por exemplo, não sabe como garantir o tratamento.

- É que cada lata do suplemento alimentar para repor as necessidades nutricionais custa em média mil e setecentos reais e ele precisa tomar sete latas por mês – disseram parentes do doente.

O movimento “STF, Minha Vida Não Tem Preço” foi criado no mês passado por associações de todo o Brasil que representam mais de 50 patologias, entre doenças graves e raras. Eles já recolheram mais de 380 mil assinaturas para pressionar o STF a acolher as ações.

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